«Vistes aquele que o meu coração ama?» – São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja

Dia 22 de julho de 2015 – Sta. Maria Madalena, discípula – Memória Obrigatória

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. João 20,1-2.11-18:

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».
E ficou chorando junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro
e viu dois Anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os Anjos perguntaram a Maria: «Mulher, porque choras?». Ela respondeu-lhes: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus: «Mulher, porque choras? A quem procuras?». Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe: «Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus: «Maria!». Ela voltou-se e respondeu em hebraico: «Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!».
Jesus disse-lhe: «Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai. Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus».
Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.

Comentário do dia
São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homilias sobre os Evangelhos

«Vistes aquele que o meu coração ama?»

É preciso calcular a força com que o amor tinha abrasado a alma desta mulher, que não se afastava do túmulo do Senhor, mesmo quando os discípulos o tinham abandonado. Ela procurava Aquele que não encontrava, chorava procurando-O e, abrasada pelo fogo do seu amor, ardia de desejo por Aquele que julgava ter sido roubado. Por isso, foi a única a vê-Lo, ela que tinha ido procurá-Lo, porque a eficácia de uma boa obra leva à perseverança e a Verdade diz: «Aquele que tiver perseverado até ao fim será salvo» (Mt 10,22). […]

Porque a espera faz crescer os desejos santos; se os faz decair, é porque não eram verdadeiros desejos. Foi com um amor semelhante que arderam todos os que puderam atingir a verdade. É por isso que Davi diz: «A minha alma tem sede do Deus vivo: quando me encontrarei diante da face de Deus?» (Sl 41,3) E a Igreja diz também, no Cântico dos Cânticos: «Estou ferida de amor» e, mais à frente: «A minha alma desfaleceu» (Ct 2,5). «Mulher, porque choras? A quem procuras?» Perguntam-lhe o motivo da sua dor, para que o desejo aumente, para que, nomeando Aquele que procura, ela torne mais ardente o seu amor por Ele.

«Disse-lhe Jesus: ‘Maria’». Após a palavra banal de «mulher», Ele chama-a pelo nome. Era como se dissesse: «Reconhece Aquele que te conhece. Não te conheço de uma maneira geral, como uma entre outras; conheço-te de um modo pessoal.» Chamada pelo nome, Maria reconhece o seu Criador e chama-Lhe imediatamente: «’Rabuni!’, que quer dizer: ‘Mestre!’», porque Aquele que procurava exteriormente era o mesmo que lhe ensinara interiormente a procurá-Lo.

Neste mês de Julho, rezemos nas intenções do Papa:

Universal: Política e caridade Para que a responsabilidade política seja vivida a todos os níveis como uma forma elevada de caridade.
Pela Evangelização: Os pobres na América Latina Para que, diante das desigualdades sociais, os cristãos da América Latina dêem testemunho do amor pelos pobres e contribuam para uma sociedade mais fraterna.

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