Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo Do Tempo Comum
11 de Junho de 2020
Cor: Branco
Evangelho – Jo 6,51-58
Minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue, verdadeira bebida.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,51-58:
Naquele tempo:
disse Jesus às multidões dos judeus:
51 ‘Eu sou o pão vivo descido do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
E o pão que eu darei
é a minha carne dada para a vida do mundo’.
52 Os judeus discutiam entre si, dizendo:
‘Como é que ele pode dar a sua carne a comer?’
53 Então Jesus disse:
‘Em verdade, em verdade vos digo,
se não comerdes a carne do Filho do Homem
e não beberdes o seu sangue,
não tereis a vida em vós.
54 Quem come a minha carne
e bebe o meu sangue
tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Porque a minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue, verdadeira bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
57 Como o Pai, que vive, me enviou,
e eu vivo por causa do Pai,
assim o que me come viverá por causa de mim.
58 Este é o pão que desceu do céu.
Não é como aquele que os vossos pais comeram.
Eles morreram.
Aquele que come este pão viverá para sempre.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Venerável Madaleine Delbrêl (1904-1964)
missionária das pessoas da rua
Uma vocação para Deus entre os homens
Ser apóstolo
Não somos nós que procuramos o apostolado, é ele que vem ter conosco; tendo-nos amado primeiro, Deus tornou-nos apóstolos. Pois como poderíamos nós partilhar o pão, o teto e o coração com este próximo que faz parte da nossa carne sem fazermos transbordar para ele o amor do nosso Deus, quando este próximo não O conhece? Sem Deus, tudo é miséria; ora, quem ama não tolera a miséria, e ainda menos a maior de todas. Como poderíamos não ser apostólicos, não ser missionários? Nesse caso, o que significaria pertencer a esse Deus que enviou o seu Filho para que o mundo seja salvo por Ele?
Contudo, não planejamos ser apóstolos; pensamos em ser, nas mãos de Deus, no corpo de Cristo, por ação do Espírito, o Cristo em que queremos tornar-nos; esse Cristo que nunca foi amor sem ser luz. Copiamo-lo, mal, mas sem cessar; penetramos nele, dissemelhantes, mas tenazes; pois não podemos deixar de ser, pelo menos na vontade, apóstolos, pelo menos na disposição de todo o nosso ser, missionários.
Como poderíamos deixar de evangelizar, se o Evangelho nos está na pele, nas mãos, no coração e na cabeça? Não podemos deixar de explicar porque tentamos ser aquilo que queremos ser, não ser aquilo que não queremos ser; somos claramente levados a pregar, uma vez que pregar é dizer publicamente qualquer coisa sobre Jesus Cristo, Deus e Senhor, e ninguém pode amá-lo e calar-se.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de junho, rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração pela evangelização – O caminho do coração
Rezemos para que aqueles que sofrem encontrem caminhos de vida, deixando‐se tocar pelo Coração de Jesus.