«Cristo, único fundamento da Igreja» (cf. 1Cor 3,11)
– Palavra de vida para todo este mês de janeiro, proposta pelo Movimento dos Focolares; para vivê-la, o comentário abaixo (link) pode ajudar:
http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6605&cod_002=5
Dia 17 de janeiro de 2014 – Sexta-feira da 1a semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças
Evangelho segundo S. Marcos 2,1-12:
Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaúm e se soube que estava em casa,
juntou-se tanta gente que nem mesmo à volta da porta havia lugar, e anunciava-lhes a Palavra.
Vieram, então, trazer-lhe um paralítico, transportado por quatro homens.
Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o teto no lugar onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o leito em que jazia o paralítico.
Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.»
Ora estavam lá sentados alguns doutores da Lei que discorriam em seus corações:
«Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?»
Jesus percebeu logo, em seu íntimo, que eles assim discorriam; e disse-lhes: «Porque discorreis assim em vossos corações?
Que é mais fácil? Dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: 'Levanta-te, pega no teu leito e anda’?
Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar os pecados,
Eu te ordeno disse ao paralítico: levanta-te, pega no teu leito e vai para tua casa.»
Ele levantou-se e, pegando logo no leito, saiu à vista de todos, de modo que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim!»
Comentário do dia
Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», § 57 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.»
O sofrimento recorda-nos que o serviço da fé ao bem comum é sempre serviço de esperança que nos faz olhar em frente, sabendo que só a partir de Deus, do futuro que vem de Jesus ressuscitado, pode a nossa sociedade encontrar alicerces sólidos e duradouros. Neste sentido, a fé está unida à esperança, porque, embora a nossa morada aqui na terra se vá destruindo, há uma habitação eterna que Deus já inaugurou em Cristo, no seu corpo (cf 2Cor 4,16ss). Assim, o dinamismo de fé, da esperança e da caridade (cf. 1Ts 1,3; 1Cor 13,13) faz-nos abraçar as preocupações de todos os homens, no nosso caminho rumo àquela cidade, «cujo arquiteto e construtor é o próprio Deus» (Hb 11,10), porque «a esperança não engana» (Rm 5,5).
Unida à fé e à caridade, a esperança projeta-nos para um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias. Não deixemos que nos roubem a esperança, nem permitamos que esta seja anulada por soluções e propostas imediatas que nos bloqueiam no caminho, que «fragmentam» o tempo transformando-o em momentos. O tempo é sempre superior aos momentos, iluminando-os e transformando-os em elos de uma cadeia, de um processo; o espaço cristaliza os processos, ao passo que o tempo projeta para o futuro e impele a caminhar na esperança.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Desenvolvimento econômico
Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento económico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos.
Pela Evangelização – Unidade dos cristãos
Para que os cristãos das diversas confissões caminhem em direcção à unidade desejada por Cristo.