«Vem tomar parte na alegria do teu senhor» – Beato Columba Marmion (1858-1923) abade «Instrumentos de boas obras»

33º Domingo Do Tempo Comum
15 de Novembro de 2020
Cor: Verde

Evangelho – Mt 25,14-30
Como foste fiel na administração de tão
pouco, vem participar de minha alegria.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,14-30:
Naquele tempo,
Jesus contou esta parábola a seus discípulos:
14 Um homem ia viajar para o estrangeiro.
Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.
15 A um deu cinco talentos,
a outro deu dois e ao terceiro, um;
a cada qual de acordo com a sua capacidade.
Em seguida viajou.
16 O empregado que havia recebido cinco talentos
saiu logo,
trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois
lucrou outros dois.
18 Mas aquele que havia recebido um só,
saiu, cavou um buraco na terra,
e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19 Depois de muito tempo, o patrão voltou
e foi acertar contas com os empregados.
20 O empregado que havia recebido cinco talentos
entregou-lhe mais cinco, dizendo:
`Senhor, tu me entregaste cinco talentos.
Aqui estão mais cinco que lucrei’.
21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!’
22 Chegou também o que havia recebido dois talentos,
e disse:
`Senhor, tu me entregaste dois talentos.
Aqui estão mais dois que lucrei’.
23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
Como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!’
24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento,
e disse: `Senhor, sei que és um homem severo,
pois colhes onde não plantaste
e ceifas onde não semeaste.
25 Por isso fiquei com medo
e escondi o teu talento no chão.
Aqui tens o que te pertence’.
26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso!
Tu sabias que eu colho onde não plantei
e que ceifo onde não semeei?
27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco,
para que, ao voltar,
eu recebesse com juros o que me pertence.’
28 Em seguida, o patrão ordenou:
`Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!
29 Porque a todo aquele que tem
será dado mais, e terá em abundância,
mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 Quanto a este servo inútil,
jogai-o lá fora, na escuridão.
Ali haverá choro e ranger de dentes!’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia
Beato Columba Marmion (1858-1923)
abade
«Instrumentos de boas obras»

«Vem tomar parte na alegria do teu senhor»

Tenhamos o olhar constantemente fixado no ideal divino; trabalhemos para realizar em nós a perfeição à qual Deus pretende que cheguemos, para imitarmos o seu divino Filho. Este é a forma da nossa predestinação eterna, e cada um de nós tem uma medida segunda a qual Cristo nos foi dado (cf Ef 4,7). Aqui em baixo, não sabemos que medida é essa, qual foi a medida fixada por Deus para nós; mas ela formará Cristo em nós, reproduzindo os traços desse ideal único que o próprio Pai indica para nós.

Se, a despeito das tentações e das dificuldades, trabalharmos fielmente nesta obra, soará para nós o dia da recompensa prometida por Deus. […] Se tivermos tido aquela aplicação constante que sabe levar o amor a cumprir na perfeição os desejos do nosso Pai dos Céus, se tivermos feito sempre o que Lhe agrada (cf Jo 8,29), seguramente receberemos a magnífica recompensa prometida nestes termos por Aquele que é a própria fidelidade: «Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor».

Cada santo que entra no Céu ouve esta palavra bendita, que é a saudação de boas-vindas de Cristo Jesus. E que bens são estes que o Senhor lhe dá? São o próprio Deus, na sua Trindade e nas suas perfeições; e, com Deus, todos os bens espirituais. E a alma será semelhante a este Deus, porque O verá tal como é (cf 1Jo 3,2).

Por esta visão inefável que sucede à fé, ficará fixada em Deus, e encontrará nele a estabilidade divina, aderindo para sempre, em amplexo perfeito e sem temor de jamais o perder, ao Bem supremo e imutável.

 

Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração universal – A inteligência artificial
Rezemos para que o progresso da robótica e da inteligência artificial esteja sempre a serviço do ser humano.

 

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