“Vede as minhas mãos e os meus pés: sou eu mesmo” – São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja

Dia 09 de abril de 2015 – 5ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48:

Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.
Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.»
Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?»
Deram-lhe um pedaço de peixe assado;
e, tomando-o, comeu diante deles.
Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.»
Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia;
que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas destas coisas.

Comentário do dia
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de João

“Vede as minhas mãos e os meus pés: sou eu mesmo”

Ao entrar no Cenáculo com todas as portas fechadas, Cristo mostrou uma vez mais que é Deus por natureza e que não é diferente daquele que antes vivia com os discípulos. Ao descobrir o seu lado e ao mostrar a marca dos cravos, manifestava com evidência que reergueu o templo do seu corpo que tinha estado suspenso da cruz, destruindo a morte corporal pois, por natureza, Ele é a vida e é Deus…
Quando chegou o memento de transformar o seu corpo através de uma glória inexprimível e prodigiosa, vemo-lo que se preocupa tanto em confirmar a fé na ressurreição futura da carne que quis, de acordo com o plano divino, aparecer tal como era antes. Assim ninguém pensaria que Ele tinha então um corpo diferente do que tinha morrido na cruz.
Mesmo se Cristo tivesse querido manifestar a glória do seu corpo diante dos discípulos antes de subir para o Pai, os nossos olhos não teriam podido suportar tal visão. Compreendê-lo-eis facilmente se vos recordardes da Transfiguração que anteriormente tinha ocorrido sobre a montanha…
Por isso, a fim de cumprir exatamente o plano divino, o nosso Senhor Jesus apareceu ainda, no Cenáculo, sob o seu aspecto anterior e não segundo a glória que lhe é devida e que convém ao seu Templo transfigurado. Não queria que a fé na ressurreição se baseasse num aspecto e num corpo diferentes dos que recebeu da Santíssima Virgem e em que morreu, depois de ter sido crucificado segundo as escrituras. Com efeito, a morte só tinha poder sobre a sua carne, de onde iria ser explusa. Porque, se não foi o seu corpo morto que ressuscitou, que espécie de morte foi então vencida?
Para este mês de abril, as intenções do Papa são as seguintes:

Universal: Respeitar e cuidar a criação Para que as pessoas aprendam a respeitar a criação e a cuidá-la como dom de Deus.

Pela Evangelização: Cristãos perseguidos Para que os cristãos perseguidos sintam a presença reconfortante do Senhor Ressuscitado e a solidariedade de toda a Igreja.

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