Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34) – Palavra de Jesus para ser vivida durante este mês de abril;
– Proposta pelo Movimento dos Focolares para todos, católicos/cristãos e pessoas de boa vontade
– Pode servir de ajuda o comentário: http://migre.me/iAWIR
Dia 22 de abril de 2014 – 3ª feira na Oitava da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças
Evangelho segundo S. João 20,11-18:
Naquele tempo, Maria Madalena estava junto ao túmulo, da parte de fora, chorando. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo,
e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés.
Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.»
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele.
E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.»
Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» que quer dizer: «Mestre!»
Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.'»
Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.
Comentário do dia
São Gregório Palamas (1296-1359), monge, bispo, teólogo
Homilia 20, sobre os oito evangelhos matinais segundo São João; PG 151, 265
«Vai ter com os meus irmãos»
Lá fora reinava a obscuridade, ainda não era dia, mas este sepulcro estava cheio da luz da ressurreição. Maria, pela graça de Deus, viu esta luz: o seu amor por Cristo tornou-se mais vivo e ela teve força para ver os anjos. […] Então estes disseram-lhe: «Mulher porque choras? Vês o céu neste sepulcro, ou antes, um templo celeste no lugar de um túmulo escavado para ser uma prisão. […] Porque choras?» […]
Lá fora o dia está ainda hesitante, e o Senhor não torna visível aquele brilho divino que O tornaria reconhecível mesmo no meio do sofrimento. Por isso, Maria não O reconheceu. […] Quando Ele falou e Se deu a conhecer […], mesmo aí, vendo-O vivo, ela continuou a não ter ideia da sua grandeza divina mas dirigiu-se a Ele como se Ele fosse um simples homem de Deus. […] No impulso do seu coração quis então lançar-se aos seus joelhos e tocar-Lhe os pés. Mas Ele disse-lhe: «Não Me toques […], porque o corpo de que estou revestido é mais etéreo e mais móvel que o fogo; ele consegue subir ao céu e ir para junto de meu Pai, no mais alto dos céus. Ainda não subi para o Pai porque ainda não Me mostrei aos meus discípulos. Vai ter com eles; são meus irmãos porque somos todos filhos do mesmo Pai» (cf Gl 3,26). […]
A Igreja a que pertencemos é o símbolo deste sepulcro. Até é mais do que um símbolo: ela é, por assim dizer, outro Santo Sepulcro. Nela se encontra o local onde foi deposto o corpo de Mestre […]; aqui se encontra a mesa sagrada. Por isso aquele que correr de todo o coração para este divino túmulo, verdadeira morada de Deus […], aprenderá as palavras dos livros inspirados, que o instruirão à maneira dos anjos sobre a divindade e a humanidade do Verbo, a Palavra de Deus incarnada. E assim verá, sem erro possível, o próprio Senhor. […] Porque aquele que olha com fé para a mesa mística e para o pão da vida deposto sobre ela vê o Verbo de Deus real que Se fez carne e que estabeleceu a sua morada entre nós (Jo 1,14). E se se mostrar digno de o receber, não apenas O verá, como participará do seu ser; vai recebê-lo em si para que Ele aí permaneça.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções
Universal – Ecologia e justiça
Para que os governantes promovam o respeito pela criação e uma justa distribuição dos bens e dos recursos naturais.
Pela Evangelização – Esperança para quem sofre
Para que o Senhor Ressuscitado encha de esperança o coração daqueles que experimentam a dor e a doença.