«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» – São César de Arles (470-543), monge e bispo

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 10 de junho de 2010

Quinta-feira da 10ª semana do Tempo Comum
 

A Igreja celebra hoje: Eduardo Poppe – Bem-aventurado (1890-1924) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=10&Mes=6

Livro de 1º Reis 18,41-46:

Em seguida Elias disse para Acab: "Vai comer e beber, pois ouço o marulho do aguaceiro". Enquanto Acab subia para comer e beber., Elias subiu até o cume do Carmelo e se encurvou atér o chão, pondo o rosto entre os joelhos. Então ele disse ao seu empregado: "Sobe e olha em direção ao mar". Ele subiu, olhou e disse: "Não há nada"! Elias respondeu: "Volta a ver sete vezes!" E o empregado foi olhar sete vezes. Mas na sétima vez ele comunicou: "Enxergo uma pequena nuvem, do tamanho da palma da mão. Vem subindo do mar".
Então Elias lhe disse: "Vai dizer a Acab que atrele o cavalo e desça para não ficar bloqueado pelo aguaceiro". NEste meio tempo o céu ficou escuro, com grossas nuvens de tempestade, e começou a cair uma chuva torrencial. Acab pulou na carruagem e partiu para Jezrael. Ora, a mão do Senhor tomou conta de Elias. Ele cingiu-se e foi correndo na frente de Acab até a entrada de Jezrael.  

Livro de Salmos 65,10.11.12-13:

Cuidaste da terra e tornaste-a fértil, cumulando-a de riquezas. Enches, a transbordar, os rios caudalosos e preparas seus trigais com as fontes cheias de água.
Regas os seus sulcos e aplanas as suas glebas; amoleces a terra com chuvas abundantes e abençoas as suas sementeiras.
Coroas o ano com os teus benefícios; por onde passas, brota a abundância.
Vicejam as pastagens do deserto, as colinas vestem-se de festa.

Evangelho segundo S. Mateus 5,20-26

Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.»
«Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo.
Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar ‘imbecil’ será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar ‘louco’ será réu da Geena do fogo.
Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta.
Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão.
Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São César de Arles (470-543), monge e bispo

«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»

Sabeis o que dizemos a Deus na oração, antes de comungarmos: «Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.» Preparai-vos interiormente para perdoar, porque estas palavras estão na oração. Como as ides dizer? Talvez não as digais? Enfim, a minha pergunta é esta: Direis ou não estas palavras? Odeias o teu irmão, e dizes: «Perdoai-nos como nós perdoamos.» Evito estas palavras, responderás. Mas então, será que rezas? Estai atentos, meus irmãos. Daqui a nada, ireis rogar; pois perdoai de todo o coração!

Desejas pôr um processo ao teu inimigo? Fá-lo primeiro no teu coração. Diz a esse coração: «Pára de odiar» […] Mas, nesse caso, como não queres perdoar, a tua alma entristece-se quando lhe dizes: «Pára de odiar». Então, respondes-lhe: «Porque estás triste, minha alma, e te perturbas? Confia em Deus» (Sl 41,6). Estás pouco à vontade, suspiras, o teu mal fere-te, não consegues livrar-te do ódio. Confia em Deus, Ele é o médico. Por ti, foi suspenso na cruz, sem desejar vingança. E tu procuras vingança, pois tal é o sentido do teu rancor. Olha o teu Deus na cruz: é por ti que sofre, para que o Seu sangue se torne remédio. Queres vingar-te? Olha Cristo suspenso, ouve-O rezar: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23,34).

 

 

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