“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5,9)
– É esta a Palavra do Evangelho proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante todo este mês de abril. Mas como vive-la! Leia e medite o respectivo comentário escrito por Chiara Lubich: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5564&cod_002=5
Dia 22 de abril de 2013 – Segunda-feira da 4ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 10,1-10:
Naquele tempo, disse Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é um ladrão e salteador.
Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
A esse o porteiro abre-a e as ovelhas escutam a sua voz. E ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes e fá-las sair.
Depois de tirar todas as que são suas, vai à frente delas, e as ovelhas seguem-no, porque reconhecem a sua voz.
Mas, a um estranho, jamais o seguiriam; pelo contrário, fugiriam dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos.»
Jesus propôs-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que lhes dizia.
Então, Jesus retomou a palavra: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas.
Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes prestaram atenção.
Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim estará salvo; entrará e sairá e achará pastagem.
O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «O Pastor das nossas almas», PPS, t. 8, n° 16
«Vai à frente delas, e as ovelhas seguem-No»
«Contemplando a multidão, [Jesus] encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor» (Mt 9,36). […] As ovelhas estavam dispersas porque não havia pastor. […] Assim era no mundo inteiro quando Cristo veio na Sua misericórdia infinita «para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» (Jo 11,52). E se, por um momento, foram de novo deixadas sem guia, quando na Sua luta o bom pastor deu a vida pelas Suas ovelhas – segundo a profecia: «Fere o pastor, para que Se dispersem as ovelhas» (Zc 13,7) –, logo, porém, ressuscitou de entre os mortos para viver para sempre, segundo uma outra profecia: «Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo e guardá-lo como o pastor ao seu rebanho» (Jr 31, 10).
Como o diz Ele mesmo na parábola que nos propõe, «chama as Suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes e fá-las sair […], vai à frente delas, e as ovelhas seguem-No, porque reconhecem a Sua voz». Assim, no dia da ressurreição, como Maria estivesse a chorar, chamou-a pelo nome (Jo 20,16), e ela voltou-se e reconheceu pela voz Aquele que não havia reconhecido pela vista. De igual modo, disse a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me?», e acrescentou: «Segue-me !» (Jo 21,15.19). Do mesmo modo, disseram Ele e o Seu anjo às mulheres: «Ele […] vai à vossa frente para a Galileia. Lá o vereis.»; «Ide anunciar aos Meus irmãos que partam para a Galileia. Lá Me verão» (Mt 28,7.10). Desde então o bom pastor, que tomou o lugar das Suas ovelhas e que morreu para que elas pudessem viver para sempre, precede-as, e elas «seguem o Cordeiro para toda a parte» (Ap 14, 4).
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os fiéis.
Missionária: Para que as Igrejas particulares dos territórios de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.