Dia 29 de julho de 2017 – Santa Marta
No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. João 11,19-27:
Naquele tempo, muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes apresentar condolências pela morte do irmão.
Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa.
Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido.
Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá».
Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará».
Marta respondeu: «Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia».
Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá;
e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá. Acreditas nisto?».
Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo».
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 103, 1, 2; PL 38, 613
«Uma mulher, de nome Marta, recebeu-O em sua casa» (Lc 10,38)
As duas irmãs Marta e Maria eram muito próximas, não só pelo sangue, mas também pela piedade. Ligadas ambas ao Senhor, colocaram-se, com um só coração, ao seu serviço durante o tempo da sua vida neste mundo. Marta recebeu-O como se recebe um viajante. E contudo, era uma serva que acolhia o seu Senhor, uma doente que acolhia o seu Salvador, uma criatura que recebia o seu Criador. […] Com efeito, o Senhor tinha querido tomar a forma de servo, a fim de poder ser alimentado por servos. […]
Eis que o Senhor é acolhido como hóspede: «Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a quantos O receberam, aos que nele creem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,11-12). Os servos assim adotados tornaram-se seus irmãos, os cativos assim libertados tornaram-se co-herdeiros com Ele. Mas que nenhum de vós diga: «Felizes aqueles que tiveram a dita de receber Cristo em sua casa!» Nâo tenhas pena nem te lamentes por teres nascido numa época onde não podes ver o Senhor em carne e osso. Pois Ele não te retirou o seu favor, Ele que declarou: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40).
Neste mês de julho, com e Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
: Pelos nossos irmãos que se afastaram da fé, para que, através da nossa oração e do nosso testemunho evangélico, possam redescobrir a proximidade do Senhor misericordioso e a beleza da vida cristã.