«Um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza» (do Prefácio) – Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja

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Dia 11 de junho de 2017 – SANTÍSSIMA TRINIDADE – solenidade

No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 
Evangelho segundo S. João 3,16-18:

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele».
Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus.

Comentário do dia
Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja
Hino sobre a Trindade

«Um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza» (do Prefácio)

 

Refrão: Bendito seja Aquele que Te envia!

Toma como símbolos o sol para o Pai,
A luz para o Filho,
O calor para o Espírito Santo.

Embora sendo um único ser,
Percebemos nele uma trindade.
Quem poderá compreender o inexplicável?

Este único é múltiplo: um é formado por três,
E três formam apenas um,
Grande mistério e maravilha manifesta!

O sol é distinto do seu irradiar
Embora esteja a ele unido,
Pois os seus raios também são o sol.

E contudo ninguém fala de dois sois,
Embora os raios sejam também
O sol cá em baixo.

Assim também não dizemos que há dois deuses.
Deus, Nosso Senhor, é Deus;
E também Ele Se encontra acima do criado.

Quem será capaz de mostrar como e onde
Está ligado o raio do sol,
Bem como o seu calor, ainda que soltos?

Não se encontram, nem separados nem confundidos,
Estão unidos, embora sejam distintos,
São livres, embora estejam ligados, ó maravilha!

Quem poderá, perscrutando-os, ter domínio sobre eles?
E contudo, não é certo que são
Aparentemente tão simples, tão fáceis?

Embora o sol permaneça no alto
A claridade e o calor que dele emanam
São, para os de cá de baixo, um símbolo claro.

Sim, os seus raios incidem sobre a terra
E permanecem nos nossos olhos,
Como se fosse ele a revestir-nos a carne.

Quando se fecham os olhos no instante do sono,
Como mortos, ele abandona-os,
A eles que em breve despertarão.

E, assim como ninguém compreende
De que forma entra a luz no olho,
Assim Nosso Senhor no seio. […]

O nosso Salvador tomou um corpo
Com a toda a fragilidade que nele existe,
Para vir santificar o universo.

Mas, quando o raio remonta à sua fonte,
Vemos que nunca esteve separado
Daquele que o engendrou.

Derrama o seu calor sobre os que se encontram cá em baixo,
Como Nosso Senhor
Deixou o Espírito Santo aos discípulos.

Contempla estas imagens do mundo criado
E não duvides do que diz respeito aos Três,
Pois de outra forma perder-te-ás!

Tornei claro para ti aquilo que era obscuro:
Como podem os três formar um só,
A Trindade que é uma mesma essência!

Refrão: Bendito seja Aquele que Te envia!

Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos responsáveis das nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes.

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