«Um pobre estava deitado à sua porta» – São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja

Dia 06 de novembro de 2015 – Sexta-feira da 31ª semana do Tempo Comum

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

 

Evangelho segundo S. Lucas 16,1-8:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens.
Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’.
O administrador disse consigo: ‘Que vou fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha.
Já sei o que vou fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’.
Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’.
Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’.
A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’.
E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».

 

Comentário do dia
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
14ª homilia sobre o amor aos pobres, 38.40

«Um pobre estava deitado à sua porta»

«Felizes os misericordiosos», diz o Senhor, «pois alcançarão misericórdia» (Mt 5,7). A misericórdia não é a menor das bem-aventuranças: «feliz o que compreende o pobre e o fraco»; e também: «o homem bom compadece-se e partilha»; ou ainda: «sempre o justo se compadece e empresta». Façamos, pois nossa esta bem-aventurança: saibamos compreender, sejamos bons.

Nem a noite deve deter a tua misericórdia; «não digas: volta amanhã e logo te darei» (Pv 3,28). Que não haja hesitação entre a tua primeira reação e a tua generosidade. […] «Partilha o teu pão com aquele que tem fome, recolhe em tua casa o infeliz sem abrigo» (Is 58,7) e fá-lo de boa vontade. «Aquele que exerce a misericórdia», diz S. Paulo, «que o faça com alegria» (Rm 12,8).

O teu mérito será redobrado pelo teu zelo; uma dádiva feita com contrariedade e por obrigação não tem graça nem fulgor. É com um coração em festa e sem lamentos que devemos fazer o bem. […] Então a luz jorrará como a aurora, e as nossas forças não tardarão a restabelecer-se. E haverá quem não deseje a luz e a cura? […]

Por isso, servos de Cristo, seus irmãos e seus co-herdeiros (Gl 4,7), sempre que tenhamos oportunidade, visitemos Cristo, alimentemos Cristo, agasalhemos Cristo, abriguemos Cristo, honremos Cristo (cf Mt 25,31s). Não só sentando-O à nossa mesa, como alguns fizeram, ou cobrindo-O de perfumes, como Maria Madalena, ou participando na sua sepultura, como Nicodemos. […] Nem com ouro, incenso e mirra, como os magos, […] pois o Senhor do universo «quer a misericórdia e não o sacrifício» (Mt 9,13), prefere a nossa compaixão a milhares de cordeiros gordos (Mq 6,7). Apresentemos-Lhe pois a nossa misericórdia pela mão desses infelizes que jazem hoje por terra, para que, no dia em que partirmos daqui, eles nos «conduzam à morada eterna» (Lc 16,9), ao próprio Cristo, nosso Senhor.

Para este mês de novembro, eis as intenções do Papa:

Universal: Diálogo com todos Para que nos abramos ao encontro pessoal e ao diálogo com todos, também com aqueles que pensam de modo diferente do nosso.

Pela Evangelização: Pastores da Igreja Para que os pastores da Igreja, com profundo amor ao seu rebanho, acompanhem o seu caminho e animem a sua esperança.

 

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