Dia 09 de agosto de 2018 – 5ª-feira da 18ª Semana do Tempo Comum – Cor: Verde
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – Jr 31,31-34
Concluirei uma nova aliança
e não mais lembrarei o seu pecado.
Leitura do Livro do Profeta Jeremias 31,31-34:
31 Eis que virão dias, diz o Senhor,
em que concluirei com a casa de Israel
e a casa de Judá uma nova aliança;
32 não como a aliança que fiz com seus pais,
quando os tomei pela mão
para retirá-los da terra do Egito,
e que eles violaram,
mas eu fiz valer a força sobre eles,
diz o Senhor.
33 Esta será a aliança
que concluirei com a casa de Israel,
depois desses dias, diz o Senhor:
imprimirei minha lei em suas entranhas,
e hei de inscrevê-la em seu coração;
serei seu Deus e eles serão meu povo.
34 Não será mais necessário
ensinar seu próximo ou seu irmão,
dizendo: ‘Conhece o Senhor!;
todos me reconhecerão,
do menor ao maior deles, diz o Senhor,
pois perdoarei sua maldade,
e não mais lembrarei o seu pecado’.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 50,12-13. 14-15. 18-19 (R. 12a)
R. Ó Senhor, criai em mim, um coração que seja puro!
12 Criai em mim um coração que seja puro,*
dai-me de novo um espírito decidido.
13 Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,*
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! R.
14 Dai-me de novo a alegria de ser salvo*
e confirmai-me com espírito generoso!
15 Ensinarei vosso caminho aos pecadores,*
e para vós se voltarão os transviados.R.
18 pois não são de vosso agrado os sacrifícios,*
e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
19 Meu sacrifício é minha alma penitente,*
não desprezeis um coração arrependido! R.
Evangelho – Mt 16,13-23
Tu és Pedro.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 16,13-23:
Naquele tempo:
13 Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe
e ali perguntou aos seus discípulos:
‘Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?’
14 Eles responderam:
‘Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.’
15 Então Jesus lhes perguntou:
‘E vós, quem dizeis que eu sou?’
16 Simão Pedro respondeu:
‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.’
17 Respondendo, Jesus lhe disse:
‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu.
18 Por isso eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;
tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus.’
20 Jesus, então, ordenou aos discípulos
que não dissessem a ninguém que ele era o Messias.
21 Jesus começou a mostrar aos seus discípulos
que devia ir à Jerusalém
e sofrer muito da parte dos anciãos,
dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei,
e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
22 Então Pedro tomou Jesus à parte
e começou a repreendê-lo, dizendo:
‘Deus não permita tal coisa, Senhor!
Que isto nunca te aconteça!’
23 Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse:
‘Vai para longe, Satanás!
Tu és para mim uma pedra de tropeço,
porque não pensas as coisas de Deus
mas sim as coisas dos homens!’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005)
papa
Homilia na abertura do Sínodo dos Bispos pela Europa, 1 de outubro de 1999 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
Três santas, copadroeiras da Europa
A Europa já vive sob a salvaguarda celeste de três grandes santos: Bento de Núrsia, pai do monaquismo ocidental, e dos dois irmãos Cirilo e Metódio, apóstolos dos eslavos. A estas insignes testemunhas de Cristo, quis associar outras três figuras femininas, também para sublinhar o importante papel que as mulheres desempenharam e desempenham na história eclesial e civil deste continente até nos nossos dias.
Desde os seus alvores que a Igreja, embora condicionada pelas culturas em que se inseria, sempre reconheceu a plena dignidade espiritual da mulher, a partir da singular vocação e missão de Maria, Mãe do Redentor. Desde o princípio que os cristãos se dirigiam, com fervor não inferior àquele reservado aos santos, a mulheres como Felicidade, Perpétua, Águeda, Lúcia, Inês, Cecília e Anastásia, como atesta o cânone romano.
As três santas, escolhidas como copadroeiras da Europa estão vinculadas de modo especial à história deste continente. Proveniente de uma família judia, Edith Stein abandonou uma brilhante carreira acadêmica para se tornar monja carmelita, com o nome de Teresa Benedita da Cruz; morreu no campo de extermínio de Auschwitz e é símbolo dos dramas da Europa deste século. Brígida da Suécia e Catarina de Sena viveram no século XIV, trabalharam de forma indefectível pela Igreja, e levaram a peito o destino da Europa. […]
As três santas exprimem admiravelmente a síntese entre contemplação e ação. A sua vida e a sua obra testemunham com grande eloquência a força de Cristo ressuscitado, vivo na sua Igreja: força de amor generoso a Deus e ao homem, força de autêntica renovação moral e civil. Nestas novas padroeiras, tão ricas de dádivas sob o ponto de vista quer sobrenatural quer humano, podem encontrar inspiração os cristãos e as comunidades eclesiais de todas as confissões, assim como os cidadãos e os Estados europeus sinceramente comprometidos na busca da verdade e do bem comum.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agostos rezemos na seguinte intenção:
Universal: As famílias, um tesouro
Para que as grandes escolhas econômicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.