«Tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se»

Leituras Bíblicas

Dia 27 de abril de 2011

Ano da Liturgia Tema: “Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”
                            – Lema: Seus olhos se abriram, e eles o reconheceram” (Lc 24,31)

4ª feira na Oitava da Páscoa

 

Livro dos Atos dos Apóstolos 3,1-10:

 Pedro e João subiam ao templo, para a oração das três horas da tarde.
Era para ali levado um homem, coxo desde o ventre materno, que todos os dias colocavam à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola àqueles que entravam.
Ao ver Pedro e João entrarem no templo, pediu-lhes esmola.
Pedro, juntamente com João, olhando-o fixamente, disse-lhe: «Olha para nós.»
O coxo tinha os olhos nos dois, esperando receber alguma coisa deles.
Mas Pedro disse-lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!»
E, segurando-o pela mão direita, ergueu-o. No mesmo instante, os pés e os artelhos se lhe tornaram firmes.
De um salto, pôs-se de pé, começou a andar e entrou com eles no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus.
Todo o povo o viu caminhar e louvar a Deus.
Bem o conheciam, como sendo aquele que costumava sentar-se à Porta Formosa do templo a mendigar; ficaram cheios de assombro e estupefactos com o que lhe acabava de suceder.

Livro de Salmos 105(104),1-2.3-4.6-7.8-9:

 Louvai o Senhor, aclamai o seu nome, anunciai entre os povos as suas obras.
Cantai-lhe hinos e salmos, proclamai as suas maravilhas.
Orgulhai-vos do seu nome santo; alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Recorrei ao Senhor e ao seu poder e buscai sempre a sua face.
Ó vós, descendentes de Abraão, seu servo, filhos de Jacó, seu escolhido.
Ele é o Senhor, nosso Deus, e governa sobre a terra!
Ele recordará sempre a sua aliança, a promessa que jurou manter por mil gerações,
pato que fez com Abraão e aquele juramento que fez a Isaac.

Evangelho segundo S. Lucas 24,13-35:

 Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém;
e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera.
Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho;
os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer.
Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos.
E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!»
Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado.
Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas.
É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada
e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia.
Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.»
Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram!
Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?»
E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito.
Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante.
Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica conosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles.
E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho.
Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença.
Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»
Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros,
que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!»
E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II
 Carta apostólica «Mane nobiscum Domine» §§ 2, 11, 12 (trad. DC 2323 7/11/04 © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se»

O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um ano que verá a Igreja particularmente empenhada na vivência do mistério da sagrada Eucaristia. Ao longo do caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante continua a fazer-Se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida», pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a Sua promessa de «estar conosco todos os dias até ao fim do mundo» (cf. Mt 28,20).

 A narração da aparição de Jesus ressuscitado aos dois discípulos de Emaús ajuda-nos a pôr em destaque um primeiro aspecto do mistério eucarístico, que deve estar sempre presente na devoção do povo de Deus: a Eucaristia, mistério de luz! […] Jesus designou-Se a Si mesmo como «luz do mundo» (Jo 8,12), e esta Sua propriedade aparece bem evidenciada em momentos da Sua vida como a Transfiguração e a Ressurreição, onde refulge claramente a Sua glória divina. Diversamente, na Eucaristia a glória de Cristo está velada. O sacramento eucarístico é o «mysterium fidei» por excelência. E, todavia, precisamente através deste sacramento da sua total ocultação, Cristo torna-Se mistério de luz, mediante o qual o fiel é introduzido nas profundezas da vida divina. […]
 

A Eucaristia é luz antes de mais nada porque, em cada Missa, a liturgia da Palavra de Deus precede a liturgia Eucarística, na unidade das duas «mesas» — a da Palavra e a do Pão. […] Na narração dos discípulos de Emaús, o próprio Cristo intervém para mostrar, «começando por Moisés e seguindo por todos os profetas», como «todas as Escrituras» conduzem ao mistério da Sua Pessoa (cf. Lc 24,27). As Suas palavras fazem «arder» os corações dos discípulos, tiram-nos da obscuridade da tristeza e do desânimo, suscitam neles o desejo de permanecer com Ele: «Fica conosco, Senhor» (cf. Lc 24,29).

Intenções do Apostolado da Oração para o mês de abril:

Geral: Para que a Igreja saiba oferecer às novas gerações, através do anúncio crível do Evangelho, razões sempre novas de vida e de esperança
  
Missionária: Para que com a proclamação do Evangelho e o testemunho de vida, os missionários saibam levar Cristo àqueles que ainda não o conhecem.

 

 

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