Terça-feira depois da Epifania do Natal
7 de Janeiro de 2020
Br. 3ª-feira do Tempo do Natal depois da Epifania. Ofício do dia de semana do Tempo do Natal. Missa pr. com 2ª Coleta: Pf do Epifania ou do Natal ou Br. S. Raimundo de Penyafort Presb., MFac. Ofício e Missa da memória.
Cor: Branco
Evangelho – Mc 6,34-44
Multiplicando os pães, Jesus se manifesta como profeta.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos, 6,34-44:
Naquele tempo:
34 Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão,
porque eram como ovelhas sem pastor.
Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.
35 Quando estava ficando tarde,
os discípulos chegaram perto de Jesus
e disseram: ‘Este lugar é deserto e já é tarde.
36 Despede o povo,
para que possa ir aos campos e povoados vizinhos
comprar alguma coisa para comer.’
37 Mas, Jesus respondeu:
‘Dai-lhes vós mesmos de comer.’
Os discípulos perguntaram:
‘Queres que gastemos duzentos denários
para comprar pão e dar-lhes de comer?’
38 Jesus perguntou:
‘Quantos pães tendes? Ide ver.’
Eles foram e responderam:
‘Cinco pães e dois peixes.’
39 Então Jesus mandou
que todos se sentassem na grama verde, formando grupos.
40 E todos se sentaram,
formando grupos de cem e de cinqüenta pessoas.
41 Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes,
ergueu os olhos para o céu,
pronunciou a bênção, partiu os pães
e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem.
Dividiu entre todos também os dois peixes.
42 Todos comeram, ficaram satisfeitos,
43 e recolheram doze cestos
cheios de pedaços de pão e também dos peixes.
44 O número dos que comeram os pães
era de cinco mil homens.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre a 1.ª Carta aos Coríntios, n.° 24, 4 ; PG 61, 204
«Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós”» (Lc 22,19)
Para nos levar a amá-lo mais ainda, Cristo deu-nos a sua carne como alimento. Aproximemo-nos, pois, dele com muito amor e fervor. […] Os magos adoraram o pequeno corpo deitado na manjedoura. […] Ao verem o Menino, Cristo, numa manjedoura, debaixo de um pobre teto, e não vendo nada do que vós vedes, aproximaram-se dele com grande respeito. Já não O vereis numa manjedoura, mas no altar; já não vereis uma mulher que em seus braços O segura, mas o sacerdote que O oferece. E o Espírito de Deus, em toda a sua generosidade, plana sobre as oferendas.
Porém, não só é o mesmo corpo que os magos viram que agora vedes, como conheceis a sua força e sabedoria, e nada ignorais do que Ele cumpriu. […] Despertemos pois, e despertemos em nós o temor a Deus. Tenhamos muito mais piedade do que esses estrangeiros, para podermos ser dignos de nos aproximar do altar […]. Essa mesa fortifica-nos a alma, unifica-nos o pensamento, sustenta-nos a certeza, a segurança; é a nossa esperança, a salvação, a vida.
Se deixarmos a Terra depois deste sacrifício, entraremos com perfeita segurança nos átrios celestes, como se estivéssemos protegidos por todos os lados por uma armadura de ouro. Mas nem é preciso falar no futuro. Já aqui neste mundo, o sacramento transforma a Terra em Céu. Abri pois as portas do Céu, e vede o que acabo de dizer. O que há de mais precioso no Céu, vou mostrar-vos na Terra. O que vos mostro, não são os anjos, nem os arcanjos, nem os Céus dos Céus, mas Aquele que é o Senhor de todos eles. Vós vedes de uma certa maneira, na Terra, o que há de mais precioso. E não somente O vedes, como Lhe tocais e O comeis. Purificai pois a alma, preparai o espírito para receber estes mistérios.
Intenção de oração pela evangelização – Promoção da paz no mundo
Rezemos para que os cristãos, os que seguem outras religiões e as pessoas de boa vontade promovam a paz e a justiça no mundo.