«Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os» – Leituras Bíblicas deste sábado

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 13 de fevereiro de 2010

Sábado da 5a semana do Tempo Comum

 

A Igreja celebra hoje: Santo Martiniano (Século IV) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=13&Mes=2&SantoID=31

Livro de 1º Reis (12,26-32.13,33-34):

Jeroboão pensou: "Agora o reino poderá voltar para a casa de Davi. Se este povo fôr oferecer sacrifícios no Templo de Javé em Jerusalém, o seu coração se voltará para o seu senhor Roboão, rei de Judá. Eles acabarão me matando e voltando para Roboão, rei de Judá". Então Jeroboão teve a idéia de fazer dois bezerros de ouro. E disse ao Povo: "Vocês já foram demais a Jerusalém. Israel, aqui está o seu Deus, aquele que tirou você da terra do Egito". Colocou um dos bezerros em Betel e instalou o outro em Dã. Isso foi causa de pecado. O povo foi em procissão diante do bezerro até Dã.

Jeroboão fez santuários nos lugares altos, e estabeleceu sacerdotes pessoas tiradas do meio do povo, que não eram levitas. Jeroboão celebrou também uma festa no dia quinze do oitavo mês, como se celebrava em Judá, e subiu ao altar. Fez isso em Betel, para oferecer sacrifícios aos bezerros que tinha fabricado, e estabeleceu em Betel sacerdotes dos lugares altos que ele mesmo havia instituído.

Apesar disso, Jeroboão não se converteu do seu mau comportamento; continuou nomeando homens do povo como sacerdotes dos lugares altos. Qualquer um que quisesse ele o consagrava sacerdote dos lugares altos. Esse comportamento fez cair em pecado a dinastia de Jeroboão e provocou sua ruína e o extermínio do país. 

Livro de Salmos [106(105),6-7.19-20.21-22]: 

Pecamos, como os nossos pais, fomos ímpios e pecadores.
Os nossos pais, quando estavam no Egito, não entenderam as tuas maravilhas nem tiveram presente a imensidade do teu amor; revoltaram-se junto ao Mar dos Juncos.
Fizeram um bezerro de ouro no Horeb e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram assim o seu Deus glorioso pela figura de um animal que come feno.
Esqueceram a Deus, que os salvara, que realizara prodígios no Egipto,
maravilhas do país de Cam, feitos gloriosos no Mar dos Juncos.

Evangelho segundo S. Marcos (8,1-10):

Naqueles dias, havia outra vez uma grande multidão e não tinham que comer. Jesus chamou os discípulos e disse:
«Tenho compaixão desta multidão. Há já três dias que permanecem junto de mim e não têm que comer. Se os mandar embora em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho, e alguns vieram de longe.»
Os discípulos responderam-lhe: «Como poderá alguém saciá-los de pão, aqui no deserto?»
Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes?» Disseram: «Sete.»
Ordenou que a multidão se sentasse no chão e, tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e dava-os aos seus discípulos para eles os distribuírem à multidão.
Havia também alguns peixinhos. Jesus abençoou-os e mandou que os distribuíssem igualmente.
Comeram até ficarem satisfeitos, e houve sete cestos de sobras.
Ora, eram cerca de quatro mil. Despediu-os e, subindo logo para o barco com os discípulos, foi para os lados de Dalmanuta.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense
O Sacramento do altar, II,1 (a partir da trad. de SC 93, pp. 131ss. rev.)

«Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os»

Jesus partiu o pão. Se Ele não tivesse partido o pão, como é que as migalhas teriam chegado até nós? Mas partiu-o e distribuiu-o; «reparte do que é seu com os pobres» [Sl 112 (111),9]. Pela Sua graça partiu-o para destruir a cólera do Pai e a sua. Deus tinha-lhe dito que nos teria destruído, não tivesse o seu Filho único, o seu escolhido, intercedido junto d’Ele «para acalmar a sua ira» [Sl 106 (105),23]. Pôs-Se diante de Deus e apaziguou-o; pela sua força indefectível, manteve-se de pé, sem ser destruído.

Mas Ele próprio, voluntariamente, destruiu, ofereceu a sua carne esmagada pelo sofrimento. Foi então que «quebrou as flechas do arco» [Sl 76 (75),4], «as cabeças do Leviatan» [Sl 74 (73),14], todos nossos inimigos, na Sua cólera. Assim, de certa forma, quebrou as tábuas da primeira aliança, para que nós deixássemos de estar submetidos à Lei. Então, destruiu o jugo do nosso cativeiro. Destruiu tudo o que nos oprimia, para restaurar em nós tudo o que estava esmagado e para «pôr em liberdade os oprimidos» (Is 58,6). Com efeito, nós estávamos «prisioneiros da tristeza e de cadeias» [Sl 107 (106),10].

Bom Jesus, ainda hoje, apesar de teres destruído a cólera, partido o pão para nós, nós, pobres mendigos, continuamos a ter fome. […] Parte, então, todos os dias esse pão para aqueles que têm fome. Porque, hoje e todos os dias, recolhemos algumas migalhas, e cada dia temos de novo necessidade do nosso pão quotidiano: «dá-nos o nosso pão de cada dia» (Lc 11,3). Se Tu não no-lo deres, quem no-lo dará? Na nossa nudez e na nossa necessidade, não temos ninguém que nos parta o pão, ninguém que nos alimente, ninguém que nos refaça, ninguém senão Tu, o nosso Deus. Em todas as consolações que nos envias recolhemos as migalhas desse pão que Tu partes e que nós degustamos docemente «pela Tua bondade e misericórdia!» [Sl 109 (108),21].

 

 

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