«Todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem» – São Bernardo (1091-1153) monge cisterciense, doutor da Igreja «Os graus de humildade e de orgulho», cap 3, §§ 6.12

Dia 24 de janeiro de 2019 – Quinta-feira da 2ª semana do tempo Comum – Cor Litúrgica: Branco

Primeira Leitura (Hb 7,25–8,6)
Leitura da Carta aos Hebreus
Irmãos,
25 Jesus é capaz de salvar para sempre aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus. Ele está sempre vivo para interceder por eles.
26 Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus.
27 Ele não precisa, como os sumos sacerdotes, oferecer sacrifícios em cada dia, primeiro por seus próprios pecados e depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo.
28 A Lei, com efeito, constituiu sumos sacerdotes sujeitos à fraqueza, enquanto a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constituiu alguém que é Filho, perfeito para sempre.
8,1 O tema mais importante da nossa exposição é este: temos um sumo sacerdote tão grande, que se assentou à direita do trono da majestade, nos céus.
2 Ele é ministro do Santuário e da Tenda verdadeira, armada pelo Senhor, e não por mão humana.
3 Todo sumo sacerdote, com efeito, é constituído para oferecer dádivas e sacrifícios; portanto, é necessário que tenha algo a oferecer.
4 Na verdade, se Cristo estivesse na terra, não seria nem mesmo sacerdote, pois já existem os que oferecem dádivas de acordo com a Lei.
5 Estes celebram um culto que é cópia e sombra das realidades celestes, como foi dito a Moisés, quando estava para executar a construção da Tenda. “Vê, faze tudo segundo o modelo que te foi mostrado sobre a montanha”.
6 Agora, porém, Cristo possui um ministério superior. Pois ele é o mediador de uma aliança bem melhor, baseada em promessas melhores.
– Palavra do Senhor.
– Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial (Sl 39)
Refrão: Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho!” R.
— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!” R.
— Boas novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios! R.
— Mas se alegre e em vós rejubile todo ser que vos busca, Senhor! Digam sempre: “É grande o Senhor!” os que buscam em vós seu auxílio. R.

 

Evangelho (Mc 3,7-12)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo,
7 Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia.
8 E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia.
9 Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.
10 Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo.
11 Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!”
12 Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

 

Comentário do dia

São Bernardo (1091-1153)
monge cisterciense, doutor da Igreja
«Os graus de humildade e de orgulho», cap 3, §§ 6.12

«Todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem»

 

Segui o exemplo de Nosso Senhor, que quis sofrer a sua Paixão para assim aprender a compaixão, sujeitar-Se à miséria para assim compreender os miseráveis. Tal como «aprendeu a obedecer, sofrendo» (Hb 5,8), quis aprender também a misericórdia. […] Talvez acheis bizarro o que acabo de dizer de Cristo: Ele que é a sabedoria de Deus (1Cor 1,24), que tinha Ele a aprender? […] Reconheceis que ele é Deus e homem numa só pessoa. Enquanto Deus, é eterno, teve sempre conhecimento de tudo; enquanto homem, nascido no tempo, aprendeu muitas coisas no tempo.

Desde que começou a ser na nossa carne, começou também a aprender pela experiência as misérias da carne. Teria sido mais feliz e sensato os nossos primeiros pais não terem tido de fazer esta experiência, mas o seu Criador «veio procurar aquele que estava perdido» (Lc 19,10). Teve pena da sua obra e veio procurá-la, descendo misericordiosamente para onde ela tinha perecido miseravelmente. […] Não foi simplesmente para partilhar a sua desgraça, mas por empatia com a sua miséria e para os libertar: para Se tornar misericordioso, não como Deus, na sua felicidade eterna, mas como homem que partilha a situação dos homens. […]

Maravilhosa lógica de amor! Como teríamos nós podido conhecer esta misericórdia admirável se ela não Se tivesse inclinado sobre a miséria existente? Como teríamos podido compreender a compaixão de Deus se ela tivesse permanecido humanamente estranha ao sofrimento? […] À misericórdia de Deus, Cristo uniu pois a de um homem, sem a mudar, mas multiplicando-a, como está escrito: «Tu salvarás os homens e os animais, Senhor. Ó Deus, como fizeste abundar a tua misericórdia!» (Sl 35,7-8 Vulg).

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro rezemos na seguinte intenção:
Os jovens na escola de Maria
Pelos jovens, especialmente os da América Latina, para que, seguindo o exemplo de Maria, respondam ao chamado do Senhor para comunicar ao mundo a alegria do Evangelho.

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