«Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo» (Lc 3,11) – – Palavra de vida sugerida pelo Movimento dos Focolares para este mês de dezembro
Dia 11 de dezembro de 2014 – Quinta-feira da 2a semana do Advento
Na Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Mateus 11,11-15:
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista; e, no entanto, o mais pequeno no Reino do Céu é maior do que ele.
Desde o tempo de João Batista até agora, o Reino do Céu tem sido objeto de violência e os violentos apoderam-se dele à força.
Porque todos os Profetas e a Lei anunciaram isto até João.
E, quer acrediteis ou não, ele é o Elias que estava para vir.
Quem tem ouvidos, ouça!»
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Tratado antidonatista «Contra as cartas de Petiliano» livro 2, §87
«Todos os profetas e a Lei anunciaram isto até João»
Até João Batista, a Lei e os profetas comportavam prefigurações que tinham como objetivo anunciar o futuro. Já os sacramentos da nova Lei, os sacramentos do nosso tempo, atestam a vinda daquele que os antigos proclamavam que viria. E, de todos os percursores de Cristo, João foi o mensageiro que O anunciou de mais perto.
Porque todos os justos e todos os profetas dos séculos anteriores tinham desejado ver a realização daquilo que já discerniam no futuro de que o Espírito Santo levantara o véu. O próprio Senhor Jesus Cristo o disse: «Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais vendo e não viram, e ouvir o que estais ouvindo e não ouviram» (Mt 13,17). Foi por isso que se disse de João Batista que ele era «mais do que um profeta» e que «entre os nascidos de mulher não apareceu ninguém maior» (Mt 11,9-11).
Com efeito, os justos dos primeiros tempos só haviam podido anunciar Cristo; João Batista, por seu lado, teve a graça de O anunciar ainda ausente e de O ver finalmente presente. Ele viu Aquele que os outros haviam desejado ver. É por isso que o sinal do seu batismo ainda pertence ao anúncio de Cristo que está para vir, mas já no limite da espera. Até ele, houve predições da primeira vinda do Senhor; agora, depois dele, já não se prediz a vinda de Cristo, proclama-se essa vinda.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de dezembro, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Natal, esperança para a humanidade
Para que o nascimento do Redentor traga paz e esperança a todos os homens de boa vontade.
Pela Evangelização – Pais evangelizadores
Para que os pais sejam autênticos evangelizadores, transmitindo aos filhos o dom precioso da fé.