«Todo o povo ficava maravilhado quando O ouvia.» – Papa Francisco Audiência geral de 26/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

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6ª-feira da 33ª Semana do Tempo Comum – 23 de Novembro de 2018 – Cor: Verde

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

1ª Leitura – Ap 10,8-11
Peguei o livrinho e comi-o.

Leitura do Livro do Apocalipse de São João 10,8-11:
8 Aquela mesma voz do céu,
que eu, João, já tinha ouvido,
tornou a falar comigo:
‘Vai. Pega o livrinho aberto da mão do anjo
que está de pé sobre o mar e a terra.’
9 Eu fui até ao anjo
e pedi que me entregasse o livrinho.
Ele me falou: ‘Pega e come.
Será amargo no estômago,
mas na tua boca, será doce como mel’.
10 Peguei da mão do anjo o livrinho e comi-o.
Na boca era doce como mel,
mas quando o engoli,
meu estômago tornou-se amargo.
11 Então ele me disse:
‘Deves profetizar ainda
contra outros povos e nações, línguas e reis’.
Palavra do Senhor.

 

Salmo – Sl 118 (119),14. 24. 72. 103. 111. 131 (R. 103a)
R. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!

14 Seguindo vossa lei me rejubilo *
muito mais do que em todas as riquezas.R.

24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos.R.

72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata.R.

103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca! R.

111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração! R.

131 Abro a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos.R.

 

Evangelho – Lc 19,45-48
Fizestes da casa de Deus um antro de ladrões.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19,45-48
Naquele tempo:
45 Jesus entrou no Templo
e começou a expulsar os vendedores.
46 E disse: ‘Está escrito:
‘Minha casa será casa de oração’.
No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões.’
47 Jesus ensinava todos os dias no Templo.
Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo
procuravam modo de matá-lo.
48 Mas não sabiam o que fazer,
porque o povo todo ficava fascinado
quando ouvia Jesus falar.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia

Papa Francisco
Audiência geral de 26/06/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana rev.)

«Todo o povo ficava maravilhado quando O ouvia.»

 

Hoje, gostaria de fazer uma breve referência a mais uma imagem que nos ajuda a explicar o mistério da Igreja: a imagem do Templo (Lumen gentium, 6). […] Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar do encontro com Deus na oração; no interior do Templo, encontrava-se a Arca da Aliança, […] que era uma referência ao fato de que Deus sempre esteve no seio da história do seu povo. […] Também nós devemos recordar esta história, cada qual a sua própria história: como Jesus veio ao meu encontro, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa.

Eis que quanto tinha sido prenunciado no antigo Templo é realizado, pelo poder do Espírito Santo, na Igreja: a Igreja é a «casa de Deus», o lugar da sua presença, onde podemos encontrar o Senhor; a Igreja é o Templo onde habita o Espírito Santo, que a anima, orienta e sustém. Se perguntarmos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele, através de Cristo? Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? A resposta é: no Povo de Deus, no meio de nós, que somos Igreja. […]

E é o Espírito Santo, com os seus dons, que define a variedade. Isto é importante: o que faz o Espírito Santo no meio de nós? Define a variedade, que é a riqueza da Igreja, e une tudo e todos, de maneira a constituir um templo espiritual, no qual não oferecemos sacrifícios materiais, mas nos oferecemos a nós mesmos, oferecemos a nossa vida (cf 1Pd 2,4-5). A Igreja não é um enredo de coisas e de interesses, mas o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo de que cada um de nós, com o dom do batismo, é uma pedra viva. […]

Todos somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário! Ninguém é o mais importante na Igreja, pois aos olhos de Deus todos somos iguais. Um de vós poderia dizer: «Ouça, Senhor Papa, Vossa Santidade não é igual a nós!» Sim, sou como cada um de vós, todos somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anônimo.

Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguinte intenção:
Universal: Ao serviço da paz
Para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleça sempre sobre a linguagem das armas.

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