“Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará” (Jo 6,27) – http://migre.me/9mE75
Dia 25 de junho de 2012 – Segunda-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário – Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 7,1-5:
«Não julgueis, para não serdes julgados;
pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados; e, com a medida com que medirdes, assim sereis medidos.
Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não vês a trave que está na tua vista?
Como ousas dizer ao teu irmão: 'Deixa-me tirar o argueiro da tua vista’, tendo tu uma trave na tua?
Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás melhor para tirar o argueiro da vista do teu irmão.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI
Encíclica «Caritas in veritate», §§ 1-5
«Tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás melhor para tirar o cisco da vista do teu irmão.»
O amor — «caritas» — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projeto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8,32).
A caridade é amor recebido e dado; é «graça» («cháris»). A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor que, pelo Filho, desce sobre nós. É amor criador, pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados. Amor revelado e vivido por Cristo (cf. Jo 13,1), que é «derramado em nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5,5). Destinatários do amor de Deus, os homens são constituídos sujeitos de caridade, chamados a fazerem-se eles mesmos instrumentos da graça, para difundir a caridade de Deus e tecer redes de caridade.
A esta dinâmica de caridade recebida e dada, propõe-se dar resposta a doutrina social da Igreja. Tal doutrina é […] proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade; é serviço da caridade, mas na verdade. […] O desenvolvimento, o bem-estar social, uma solução adequada dos graves problemas socioeconômicos que afligem a humanidade precisam desta verdade. Mais ainda, necessitam que tal verdade seja amada e testemunhada. Sem verdade, sem confiança e amor pelo que é verdadeiro, não há consciência e responsabilidade social, e a atividade social acaba à mercê de interesses privados e lógicas de poder, com efeitos desagregadores na sociedade, sobretudo numa sociedade em vias de globalização que atravessa momentos difíceis como os atuais.
Intenções do Apostolado da Oração:
Geral – Cristo presente na Eucaristia
Para que os fiéis saibam reconhecer na Eucaristia a presença viva do Ressuscitado, que os acompanha na sua vida quotidiana.
Missionária – Cristãos na Europa
Para que os cristãos da Europa redescubram a própria identidade e participem com maior entusiasmo no anúncio do Evangelho.