“Tende fé em Deus” – São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja

Dia 29 de maio de 2015 – Sexta-feira feira da 8ª semana do Tempo Comum

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Marcos 11,11-25.
Naquele tempo, Jesus, depois de ser aclamado pela multidão, entrou em Jerusalém e foi ao templo. Observou tudo à sua volta e, como já era tarde, saiu para Betânia com os Doze.
No dia seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus sentiu fome.
Viu então de longe uma figueira com folhas e foi ver se encontraria nela algum fruto. Mas, ao chegar junto dela, nada encontrou senão folhas, pois não era tempo de figos.
Então, dirigindo-Se à figueira, disse: «Nunca mais alguém coma do teu fruto». E os discípulos escutavam.
Chegaram a Jerusalém. Quando Jesus entrou no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam: derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos vendedores de pombas
e não deixava ninguém levar nada através do templo.
E ensinava-os, dizendo: «Não está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? E vós fizestes dela um covil de ladrões».
Os príncipes dos sacerdotes e os escribas souberam disto e procuravam maneira de o fazer morrer. Mas temiam Jesus, porque toda a multidão andava entusiasmada com a sua doutrina.
Ao cair da noite, Jesus e os discípulos saíram da cidade.
Na manhã seguinte, ao passarem perto da figueira, os discípulos viram-na seca até às raízes.
Pedro recordou-se do que tinha acontecido na véspera e disse a Jesus: «Olha, Mestre. A figueira que amaldiçoaste secou».
Jesus respondeu: «Tende fé em Deus.
Em verdade vos digo: Se alguém disser a este monte: ‘Tira-te daí e lança-te no mar’, e não hesitar em seu coração, mas acreditar que se vai cumprir o que diz, assim acontecerá.
Por isso vos digo: Tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes e assim sucederá.
E quando estiverdes a orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai que está nos Céus vos perdoe também as vossas faltas».

Comentário do dia
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequese baptismal 5

«Tende fé em Deus»

«Quem achará um homem verdadeiramente fiel?», pergunta a Escritura (Pv 20,6). Não te digo isso para te incitar a abrires-me o coração, mas para que mostres a Deus a candura da tua fé, a esse Deus que sonda os rins e os corações e que conhece os pensamentos dos homens (Sl 7,10; 93,11). Sim, grande coisa é um homem de fé, mais rico do que todos os ricos. Com efeito, o crente possui todas as riquezas do universo, dado que as despreza e as esmaga aos pés. Porque, mesmo que possuam imensas coisas materiais, que pobres são espiritualmente os ricos! Quanto mais juntam, mais consumidos se sentem pelo desejo daquilo que não têm. Pelo contrário, e esse é o cúmulo do paradoxo, o homem de fé é rico na sua pobreza, porque sabe que apenas precisa de se alimentar e se vestir; contentando-se com isso, pisa aos pés as riquezas.

E não somos só nós, os que trazemos o nome de Cristo, que vivemos da fé. Todos os homens, mesmo os que são estranhos à Igreja, vivem da mesma maneira. É pela fé no futuro que pessoas que não se conhecem por completo contraem matrimônio; a agricultura baseia-se na confiança de que os trabalhos empreendidos trarão frutos; os marinheiros depositam a sua confiança num frágil esquife de madeira. […] A maior parte dos empreendimentos humanos assenta na fé; toda a gente acredita em princípios.

Hoje, porém, a Escritura apela à verdadeira fé e traça-nos o  caminho que verdadeiramente agrada a Deus. Foi esta fé que, em Daniel, fechou a boca aos leões (Dn 6,23). «Empunhai o escudo com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno» (Ef 6,16). […] A fé sustenta os homens, a ponto de eles conseguirem andar sobre as águas do mar (Mt 14,29). Alguns, como o paralítico, foram salvos pela fé de outros (Mt 9,2); a fé das irmãs de Lázaro foi tão forte, que ele foi chamado dos mortos (Jo 11). […] A fé dada gratuitamente pelo Espírito Santo ultrapassa todas as forças humanas. Graças a ela, podemos dizer a esta montanha: «Muda-te daqui para acolá» e ela se mudará (Mt 17,21).

Para o mês de maio, eis as intenções do Papa, pelas quais vamos, nós também rezar:

Universal: Cuidado pelos que sofrem
Para que, rejeitando a cultura da indiferença, cuidemos daqueles que sofrem, em particular os doentes e os pobres.

Pela Evangelização: Disponibilidade para a missão
Para que a intercessão de Maria ajude os cristãos em ambientes secularizados a disporem-se a anunciar Jesus.

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