Espírito impuro, saí desse homem!
Também aos pagãos é anunciada a salvação, através do testemunho do homem curado. Assim, de um episódio prodigioso e “desconcertante”, pode nascer a fé sincera.
Nem sempre estamos em condições de avaliar o nível de fé de muitas pessoas, que de bom grado chamaríamos de “pagãs”por suas manifestações religiosas, que acabam em superstição, em culto dos mortos, em atitudes pré-cristãs, numa confiança quase cega no poder taumatúrgico de um santo.
São estes os pobres, que muitas vezes não dispõem de outros meios de expressão para traduzir sentimentos profundos e sua pertença a Cristo Senhor: O que não exclui, antes recomenda- segundo o espírito do evangelho – todo esforço possível para purificar e iluminar pela palavra ‘a verdade” dos gestos litúrgicos e eclesiais, como resposta às expectativas de quem não aprendeu a reconhecer perfeitamente quem é Jesus, Filho de Deus, Salvador.
Mais difícil é encontrar um caminho para os “novos pagãos”, satisfeitos com a civilização de consumo e o bem-estar material. Como romper esse terrível domínio de Satanás que é o dinheiro? Como tornar-se um povo de pobres em espírito? Como resistir à indiferença e ao isolamento que o crente experimenta no meio de um mundo que não crê e para o qual a pessoa e a palavra de Jesus são insignificantes?
Estes são problemas da Igreja de hoje, que nos fazem pensar na solidão e na dedicação de Jesus à sua missão.
Fonte: link http://www.pequeninosdosenhor.com.br/index.php/2011/01/31-janeiro-2011-ld/
