«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei de negar diante do meu Pai que está no Céu» (Mt 10, 32-33). http://migre.me/a9k3w
Dia 09 de agosto de 2012 – Santa Teresa Benedita da Cruz
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O Reino do Céu será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.
Ora, cinco delas eram insensatas e cinco prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo;
enquanto as prudentes, com as suas lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.
Como o noivo demorava, começaram a dormitar e adormeceram.
A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!’
Todas aquelas virgens despertaram, então, e aprontaram as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: 'Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando.’
Mas as prudentes responderam: 'Não, talvez não chegue para nós e para vós. Ide, antes, aos vendedores e comprai-o.’
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o noivo; as que estavam prontas entraram com ele para a sala das núpcias, e fechou-se a porta.
Mais tarde, chegaram as outras virgens e disseram: 'Senhor, senhor, abre-nos a porta!’
Mas ele respondeu: 'Em verdade vos digo: Não vos conheço.’
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
De «A Oração da Igreja» (1936)
Sumo-Sacerdote da Nova Aliança
A nossa alma é um templo de Deus e isso, só por si, abre-nos uma perspectiva vasta e completamente nova. A vida de oração de Jesus é a chave para compreendermos a oração da Igreja. […] Cristo tomou parte no culto divino do seu povo, levado a cabo publicamente no Templo e segundo as prescrições da Lei. […] Ele estabeleceu a mais profunda ligação entre essa liturgia e a oferenda da sua própria pessoa e, ao atribuir-lhe assim o seu verdadeiro e pleno significado de ação de graças da Criação para com o seu Criador, conduziu a liturgia da Antiga à sua realização na Nova Aliança.
Por outro lado, Jesus não tomou parte apenas no culto divino público prescrito pela Lei. Os evangelhos fazem referências ainda mais numerosas à sua oração solitária, no silêncio da noite, no cimo das montanhas ou em lugares desertos (Mt 14,23; Mc 1,35; 6,46; Lc 5,16). Quarenta dias e quarenta noites de oração precederam a sua vida pública (Mt 4,1-2). Retirou-se para o silêncio da montanha antes de escolher os seus Apóstolos (Lc 6,12) e de os enviar em missão. Na hora do Monte das Oliveiras, preparou a sua subida ao Gólgota. O brado com que se dirigiu ao Pai nessa mais penosa de todas as horas da sua vida é-nos revelado em poucas palavras […], palavras essas que são como que um relâmpago que por um instante ilumina e torna mais clara para nós a vida íntima da sua alma, o insondável mistério do seu ser de Homem-Deus e do seu diálogo com o Pai.
Este diálogo durou toda a Sua vida, sem nunca sofrer qualquer interrupção. Jesus rezava interiormente, não só quando se afastava das multidões, mas também quando se encontrava entre as pessoas.
Intenções do Apostolado da Oração
Geral – Respeito pelos presos
Para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.
Missionária – Jovens, testemunhas de Cristo
Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra.