“Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos.” (1Jo 3,14)
– Palavra de vida de fevereiro, proposta pelo Movimento dos Focolares
– Veja como se pode vivê-la: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5313&cod_002=5
Dia 05 de fevereiro de 2013 – Terça-feira da 4ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Evangelização com a Juventude
Evangelho segundo S. Marcos 5,21-43:
Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar.
Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés
e suplicou instantemente: «A minha filha está quase morrendo; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.»
Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava.
Certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos,
que sofrera muito nas mãos de muitos médicos e gastara todos os seus bens sem encontrar nenhum alívio, antes piorava cada vez mais,
tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-lhe, por detrás, nas vestes,
pois dizia: «Se ao menos tocar nem que seja as suas vestes, ficarei curada.»
De fato, no mesmo instante se estancou o fluxo de sangue, e sentiu no corpo que estava curada do seu mal.
Imediatamente Jesus, sentindo que saíra dele uma força, voltou-se para a multidão e perguntou: «Quem tocou as minhas vestes?»
Os discípulos responderam: «Vês que a multidão te comprime de todos os lados, e ainda perguntas: 'Quem me tocou?’»
Mas Ele continuava a olhar em volta, para ver aquela que tinha feito isso.
Então, a mulher, cheia de medo e a tremer, sabendo o que lhe tinha acontecido, foi prostrar-se diante dele e disse toda a verdade.
Disse-lhe Ele: «Filha, a tua fé salvou-te; vai em paz e sê curada do teu mal.»
Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?»
Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.»
E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente chorando e gritando.
Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu,ela dorme.»
Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia.
Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!»
E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados.
Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de Lucas, 6, 60-63
«Sou Eu que te digo: levanta-te!»
Antes de ressuscitar uma menina morta, foi para levar à fé que Jesus começou por curar a mulher que sofria de perdas de sangue. Foi para te instruir que Ele fez parar esse fluxo de sangue e curou a mulher, quando Se encaminhava para a menina.
Do mesmo modo, é para acreditarmos na nossa ressurreição eterna que celebramos a ressurreição histórica do Senhor que se seguiu à Sua paixão. […] Os servos do chefe da sinagoga vieram e disseram: «De que serve agora incomodares o Mestre?» Eles ainda não acreditam na ressurreição de Jesus, profetizada na Lei e concretizada no Evangelho. Por isso, ao chegar à casa Jesus leva consigo poucas testemunhas da ressurreição que vai acontecer: não foi grande o número dos que acreditaram de imediato na ressurreição. Quando Jesus declara: «A menina não morreu, ela dorme», a multidão fez «troça d'Ele», pois os que não acreditam troçam. Que chorem então os seus mortos os que os crêem mortos: quando se tem fé na ressurreição, não é o fim que se vê na morte, mas um repouso. […]
Tomando, pois, a menina pela mão, Jesus curou-a e mandou que lhe dessem de comer. Foi uma afirmação de vida, para que se pudesse crer na realidade e não numa ilusão. Feliz daquela a quem a Sabedoria assim tem pela mão! Praza a Deus que ela também assim me sustenha nas minhas ações, que a justiça me tenha pela mão, que o Verbo, a Palavra de Deus, tome a minha mão e me conduza a esse lugar escondido onde mora. Que afaste o meu espírito do erro, que conduza aquele que salvou e ordene que me dêem de comer, pois o Verbo de Deus é o pão do céu (cf Jo 6,32). É por isso que essa Sabedoria, que depôs no altar santo os alimentos divinos do Seu Corpo e do Seu Sangue, declara: «Vinde, comei do Meu pão e bebei do vinho que preparei» (Pr 9,5).
Intenções do Apostolado da Oração para este mês de fevereiro:
Geral: Para que as famílias de migrantes, em particular as mães, sejam sustentadas e acompanhadas em suas dificuldades.
Missionária: Para que as populações que experimentam as guerras e conflitos possam ser protagonistas da construção de um futuro de paz.