«Servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1Cor 4,1) – São Fulgêncio de Ruspas (467-532), bispo no Norte de África

Dia 21 de outubro de 2015 – Quarta-feira da 29ª semana do Tempo Comum

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Lucas 12,39-48:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ficai a sabê-lo bem: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não teria deixado arrombar a sua casa.
Estai preparados, vós também, porque o Filho do Homem chegará na hora em que menos pensais.»
Pedro disse-lhe: «Senhor, é para nós que dizes essa parábola, ou é para todos igualmente?»
O Senhor respondeu: «Quem será, pois, o administrador fiel e prudente a quem o senhor pôs à frente do seu pessoal para lhe dar, a seu tempo, a ração de trigo?
Feliz o servo a quem o senhor, quando vier, encontrar procedendo assim.
Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens.
Mas, se aquele administrador disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’ e começar a espancar servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se,
o senhor daquele servo chegará no dia em que ele menos espera e a uma hora que ele não sabe; então, vai pô-lo de parte, fazendo o partilhar da sorte dos infiéis.
O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou e não agiu conforme os seus desejos, será castigado com muitos açoites.
Aquele, porém, que, sem a conhecer, fez coisas dignas de açoites, apenas receberá alguns. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito será pedido.»

Comentário do dia
São Fulgêncio de Ruspas (467-532), bispo no Norte de África
Sermão I, 2-3
«Servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1Cor 4,1)

Para definir o papel dos servos que colocou à cabeça do seu povo, o Senhor diz esta palavra que o Evangelho nos transmite: «Qual é o administrador prudente e fiel que o senhor estabelecerá sobre o seu pessoal para lhe dar a seu tempo a ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, quando voltar, encontrar procedendo assim». […] Se nos perguntarmos que medida de trigo é esta, São Paulo responde-nos: é «a medida de fé que Deus vos repartiu» (Rm 12,3). Àquilo a que Cristo chama medida de trigo, chama Paulo medida de fé, para nos ensinar que não há outra medida de trigo espiritual senão o mistério da fé cristã. e nós vos damos essa medida de trigo em nome do Senhor de cada vez que, iluminados pelo dom espiritual da graça, vos falamos segundo a regra da verdadeira fé. Essa medida, recebei-la vós dos administradores do Senhor sempre que ouvis da boca dos servos de Deus a palavra da verdade.

Que ela seja o nosso alimento, essa medida de trigo que Deus nos faz partilhar. Colhamos nela o sustento para a forma como nos conduzimos, a fim de obtermos a recompensa da vida eterna. Acreditemos naquele que Se dá a Si mesmo a cada um de nós para que não desfaleçamos no caminho (Mt 15,32), e que Se reserva como nossa recompensa para que encontremos alegria na pátria eterna. Acreditemos e esperemos nele; amemo-Lo acima de tudo e em tudo. Porque Cristo é o nosso alimento e será a nossa recompensa. Cristo é o sustento e o reconforto dos viajantes que caminham; é a satisfação e a exaltação dos bem-aventurados que chegam ao seu repouso.
Neste mês de outubro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos pelas seguintes intenções:
Universal: Tráfico de pessoas Para que seja erradicado o tráfico de pessoas, a forma moderna de escravidão.
Pela Evangelização: Missão na Ásia Para que, com espírito missionário, as comunidades cristãs do continente asiático anunciem o Evangelho a todos aqueles que ainda não o conhecem

 

 

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