«Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei» – Concílio Vaticano II

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 28 de agosto de 2010

Sábado da 21ª semana do Tempo Comum

A Igreja celebra hoje: Santo Agostinho de Hipona (354-430) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=28&Mes=8

1ª Carta aos Coríntios 1,26-31.

Considerai, pois, irmãos, a vossa vocação: humanamente falando, não há entre vós muitos sábios, nem muitos poderosos, nem muitos nobres.
Mas o que há de louco no mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios; e o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o que é forte.
O que o mundo considera vil e desprezível é que Deus escolheu; escolheu os que nada são, para reduzir a nada aqueles que são alguma coisa.
Assim, ninguém se pode vangloriar diante de Deus.
É por Ele que vós estais em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria que vem de Deus, justiça, santificação e redenção,
a fim de que, como diz a Escritura, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.

Livro de Salmos 33(32),12-13.18-19.20-21:

Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que Ele escolheu para sua herança.
Do céu, o Senhor contempla e vê toda a humanidade;
Os olhos do Senhor velam pelos seus fiéis, por aqueles que esperam na sua bondade,
para os libertar da morte e os manter vivos no tempo da fome.
A nossa alma espera no Senhor; Ele é o nosso amparo e o nosso escudo.
Nele se alegra o nosso coração e em seu nome santo confiamos.

Evangelho segundo S. Mateus 25,14-30:

«Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens.
A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu.
Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco.
Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois.
Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas.
Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’
O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’
Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: ‘Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’
O senhor disse-lhe: ‘Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’
Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: ‘Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem severo, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.
Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.’
O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei.
Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.’
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos.
Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II
Constituição dogmática sobre a Igreja no mundo contemporâneo: «Gaudium et Spes», §§ 33-35

«Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei»

Muitas são as questões que se levantam entre os homens, perante este imenso empreendimento [económico e produtivo], que já atingiu o inteiro gênero humano. Qual o sentido e valor desta atividade? Como se devem usar estes bens? Para que fim tendem os esforços dos indivíduos e das sociedades? […]

Uma coisa é certa para os que crêem: a atividade humana individual e coletiva, aquele imenso esforço com que os homens, no decurso dos séculos, tentaram melhorar as condições de vida, corresponde à vontade de Deus. Pois o homem, criado à imagem de Deus, recebeu o mandamento de dominar a terra com tudo o que ela contém e governar o mundo na justiça e na santidade e, reconhecendo Deus como Criador universal, orientar-se a si e ao universo para Ele; de maneira que, estando todas as coisas sujeitas ao homem, seja glorificado em toda a terra o nome de Deus. […]

Mas, quanto mais aumenta o poder dos homens, tanto mais cresce a sua responsabilidade, pessoal e comunitária. Vê-se, portanto, que a mensagem cristã não afasta os homens da tarefa de construir o mundo, nem os leva a desatender o bem dos seus semelhantes, mas que, antes, os obriga ainda mais a realizar essas atividades.

 

 

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