«Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador» – Catecismo da Igreja Católica §§ 311-312

5ª-feira da 22ª Semana Do Tempo Comum
3 de Setembro de 2020
Cor: Branco

Evangelho – Lc 5,1-11
Deixaram tudo e O seguiram.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 5,1-11:
Naquele tempo:
1 Jesus estava na margem do lago de Genesaré,
e a multidão apertava-se ao seu redor
para ouvir a palavra de Deus.
2 Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago.
Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes.
3 Subindo numa das barcas, que era de Simão,
pediu que se afastasse um pouco da margem.
Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.
4 Quando acabou de falar, disse a Simão:
‘Avança para águas mais profundas,
e lançai vossas redes para a pesca’.
5 Simão respondeu:
‘Mestre, nós trabalhamos a noite inteira
e nada pescamos.
Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes’.
6 Assim fizeram,
e apanharam tamanha quantidade de peixes
que as redes se rompiam.
7 Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca,
para que viessem ajudá-los.
Eles vieram, e encheram as duas barcas,
a ponto de quase afundarem.
8 Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus,
dizendo: ‘Senhor, afasta-te de mim,
porque sou um pecador!’
9 É que o espanto se apoderara de Simão
e de todos os seus companheiros,
por causa da pesca que acabavam de fazer.
10 Tiago e João, filhos de Zebedeu,
que eram sócios de Simão, também ficaram espantados.
Jesus, porém, disse a Simão:
‘Não tenhas medo!
De hoje em diante tu serás pescador de homens.’
11 Então levaram as barcas para a margem,
deixaram tudo e seguiram a Jesus.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
Catecismo da Igreja Católica
§§ 311-312

«Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador»

Os anjos e os homens, criaturas inteligentes e livres, devem caminhar para o seu último destino por livre escolha e amor preferencial. Podem, por conseguinte, desviar-se. De fato, pecaram. Foi assim que entrou no mundo o mal moral, incomensuravelmente mais grave que o mal físico. Deus não é, de modo algum, nem direta nem indiretamente, causa do mal moral. No entanto, permite-o por respeito pela liberdade da sua criatura e misteriosamente sabe tirar dele o bem: «Deus todo-poderoso […] sendo soberanamente bom, nunca permitiria que qualquer mal existisse nas suas obras se não fosse suficientemente poderoso e bom para do próprio mal, fazer surgir o bem» (Santo Agostinho).

Assim, com o tempo, é possível descobrir que Deus, na sua onipotente Providência, pode tirar um bem das consequências dum mal (mesmo moral) causado pelas criaturas: «Não, não fostes vós», diz José a seus irmãos, «que me fizestes vir para aqui. Foi Deus. […] Premeditastes contra mim o mal: o desígnio de Deus aproveitou-o para o bem […] e um povo numeroso foi salvo» (Gn, 45,8. 50,20).

Do maior mal moral jamais praticado, como foi o repúdio e a morte do Filho de Deus, causado pelos pecados de todos os homens, Deus, pela superabundância da sua graça, tirou o maior dos bens: a glorificação de Cristo e a nossa redenção. Mas nem por isso o mal se transforma em bem.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de setembro, rezemos na seguinte intenção:

Intenção de oração universal – Respeito pelos recursos do planeta
Rezemos para que os recursos do planeta não sejam saqueados, mas partilhados de forma justa e respeitosa.

 

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