«Sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus» – Bem-aventurado João Paulo II

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”(João 6, 68)!
 Dia 19 de novembro de 2011 – Sábado da 33a semana do Tempo Comum


Evangelho segundo S. Lucas 20,27-40:

Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no:
«Mestre, Moisés prescreveu nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão.
Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos;
o segundo, depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos.
Finalmente, morreu também a mulher.
Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?»
Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se;
mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres,
porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.
Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.»
Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.»
E já não se atreviam a interrogá lo sobre mais nada.


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João Paulo II
Audiência geral de 1/2/1982

«Sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus»


Enquanto sacramento nascido do mistério da Redenção e, em certo sentido, renascido do amor nupcial de Cristo e da Igreja (cf Ef 5,22-23), o matrimónio é uma expressão eficaz do poder salvífico de Deus, que realiza o Seu eterno desígnio mesmo após o pecado e apesar da concupiscência oculta no coração de cada ser humano, homem e mulher. […] Como sacramento da Igreja, o matrimónio é indissolúvel por natureza. Como sacramento da Igreja, é também palavra do Espírito, que exorta o homem e a mulher a modelarem toda a sua vida em comum aurindo a sua força do mistério da «redenção do corpo». […] A redenção do corpo significa […] esta esperança que, na dimensão do matrimónio, pode ser definida como esperança do quotidiano, esperança do temporal […].

A dignidade dos esposos […] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando como fundadores duma família nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal do seu pai e da sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rm 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. […] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos […]: «sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus».


Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
 

Geral: Pelas Igrejas orientais católicas, a fim de que sua venerável tradição seja conhecida e estimada como riqueza espiritual para toda a Igreja.
Missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e de justiça, indicado no Segundo Sínodo dos Bispos para a África. .

 

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