Semear no mundo inteiro – São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador

Dia 24 de janeiro de 2018 – Quarta-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

 

Evangelho segundo S. Marcos 4,1-20:

Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo à beira mar. Veio reunir-se junto d’Ele tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava em terra, junto ao mar.
Ensinou-lhes então muitas coisas em parábolas. E dizia-lhes no seu ensino:
«Escutai: Saiu o semeador a semear.
Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e comeram-na.
Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; logo brotou, porque a terra não era funda.
Mas, quando o sol nasceu, queimou-se e, como não tinha raiz, secou.
Outra parte caiu entre espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na e não deu fruto.
Outras sementes caíram em boa terra e começaram a dar fruto, que vingou e cresceu, produzindo trinta, sessenta e cem por um».
E Jesus acrescentava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça».
Quando ficou só, os que O seguiam e os Doze começaram a interrogá-l’O acerca das parábolas.
Jesus respondeu-lhes: «A vós foi dado a conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas,
para que, ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam; senão, convertiam-se e seriam perdoados».
Disse-lhes ainda: «Se não compreendeis esta parábola, como haveis de compreender as outras parábolas?
O semeador semeia a palavra.
Os que estão à beira do caminho, onde a palavra foi semeada, são aqueles que a ouvem, mas logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles.
Os que recebem a semente em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria;
mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente.
Outros há que recebem a semente entre espinhos. Esses ouvem a palavra,
mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e todas as outras ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica sem dar fruto.
E os que receberam a palavra em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e frutificam, dando trinta, sessenta ou cem por um».

 

Comentário do dia
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia de 28 de maio de 1964, festa do Corpo de Deus, «Cristo que passa», n.º 150

Semear no mundo inteiro

 

«Saiu o semeador a semear.» […] A cena é atual. O semeador divino lança, também agora, a sua semente. A obra da salvação continua a cumprir-se e o Senhor quer servir-Se de nós: deseja que nós, os cristãos, abramos ao seu amor todos os caminhos da Terra; convida-nos a propagar a mensagem divina, com a doutrina e com o exemplo, até aos últimos recantos do mundo. Pede-nos que, sendo cidadãos da sociedade eclesial e da civil, ao desempenhar com fidelidade os nossos deveres, sejamos, cada um de nós, outro Cristo, santificando o trabalho profissional e as obrigações do próprio estado.

Se olharmos à nossa volta, para este mundo que amamos porque foi feito por Deus, veremos que a parábola se realiza: a palavra de Jesus Cristo é fecunda, suscita em muitas almas desejos de entrega e de fidelidade. A vida e o comportamento dos que servem a Deus mudaram a história, e mesmo muitos dos que não conhecem o Senhor regem-se – talvez sem sequer disso se aperceberem – por ideais nascidos do cristianismo.

Vemos também que parte da semente cai em terra estéril, ou entre espinhos e abrolhos: há corações que se fecham à luz da fé. Os ideais de paz, de reconciliação, de fraternidade, são aceites e proclamados, mas – não poucas vezes – são desmentidos com os factos. Alguns homens empenham-se inutilmente em afogar a voz de Deus, impedindo a sua difusão com a força bruta ou então com uma arma menos ruidosa, mas talvez mais cruel, porque insensibiliza o espírito: a indiferença.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
outras minorias religiosas, possam viver a sua fé com toda a liberdade.

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