“Ide, pois, aprender o que significa: Eu quero misericórdia e não sacrifícios” (Mt 9,13; cf. Os 6,6)
– Palavra de vida de janeiro – Papavra de vida para este mês de janeiro, proposta pelo Movimento dos Focolares
– Veja como se pode vivê-la: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5181&cod_002=5
Dia 24 de janeiro de 2013 – Quinta-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Marcos 3,7-12:
Naquele tempo, Jesus retirou-se para o mar com os discípulos. Seguiu-o uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia,
de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão e das cercanias de Tiro e de Sídon, uma grande multidão veio ter com Ele, ao ouvir dizer o que Ele fazia.
E disse aos discípulos que lhe aprontassem um barco, a fim de não ser molestado pela multidão,
pois tinha curado muita gente e, por isso, os que sofriam de enfermidades caíam sobre Ele para lhe tocarem.
Os espíritos malignos, ao vê-lo, prostravam-se diante dele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus!»
Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João XXIII (1881-1963), papa
Diário da Alma 29/11/1940 (Paulus Editora)
«Seguiu-O uma imensa multidão vinda da Galileia. E da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, de além-Jordão […], uma grande multidão veio ter com Ele»
«Senhor, abre os meus lábios e a minha boca anunciará o Teu louvor» (Sl 50,17). […] Se pensarmos que estas palavras se repetem sempre em Matinas, em nome da Igreja, que ora por si própria e por todo o mundo, e pelos milhares e centenas de milhares de bocas que se abrem ao toque da graça que invocamos, então o panorama amplia-se e, ao iluminar-se, completa-se. A Igreja apresenta-se, não como um monumento histórico do passado, mas como uma instituição viva. A Santa Igreja não é como um edifício que se constrói ao fim de um ano. É uma cidade vastíssima, que terminará por ocupar o universo inteiro: «O seu monte santo, belo em altura, alegria de toda a terra, o monte Sião, vértice do céu, cidade do grande rei» (Sl 48,3).
A construção começou há vinte séculos, mas continua e estende-se por todas as terras, até que o nome de Cristo seja adorado por toda a parte. E, à medida que continua, as novas gentes dão saltos de júbilo perante o anúncio: «E deram uma grande alegria a todos os irmãos» (At 15,3). Também é belíssimo o pensamento final […], edificante para todo o sacerdote que reza o breviário: convém que cada um esteja atento a construir essa Santa Igreja.
Quem, pela pregação, se dedica a obra tão bela, diga ao Senhor como anúncio do Seu evangelho: «Senhor, abre os meus lábios e a minha boca anunciará o Teu louvor.» Quem não é missionário suspire também por cooperar no grande esforço do apostolado e, quando recita os salmos sozinho na sua cela, siga ao Senhor: «Senhor, abre os meus lábios»; porque mesmo aí, por comunicação da caridade, deve considerar sua todas as línguas que nesse momento estejam a anunciar o evangelho, que é o louvor divino supremo.
Neste mês de janeiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que neste "Ano da Fé" os cristãos possam se aprofundar no conhecimento do mistério de Cristo e testemunhar com alegria o dom da fé nele.
Missionária: Para que as comunidades cristãs do Oriente Médio, com freqüência discriminadas, recebam do Espírito Santo a força da fidelidade e a perseverança.