Dia 17 de maio de 2016 – Terça-feira da 7ª semana do Tempo Comum
Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!
Evangelho segundo S. Marcos 9,30-37:
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos caminhavam através da Galileia. Jesus não queria que ninguém o soubesse;
porque ensinava os discípulos, dizendo-lhes: «O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens, que vão matá-lO; mas Ele, três dias depois de morto, ressuscitará».
Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar.
Quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis no caminho?».
Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Então, Jesus sentou-Se, chamou os Doze e disse-lhes: «Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos».
E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes:
«Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».
Comentário do dia
Afraate (?-c. 345), monge e bispo de Nínive, perto de Mossul
As Exposições, n.º 6
Seguir o último de todos e o servo de todos
Meu amigo, tomemos a aparência daquele que nos deu a vida. Ele, que era rico, empobreceu-Se a Si mesmo. Ele, que estava colocado no alto, desceu da sua grandeza. Ele, que habitava nas alturas, não tinha onde reclinar a cabeça. Ele, que virá sobre as nuvens, montou um jumento para entrar em Jerusalém. Ele, que é Deus e Filho de Deus, tomou a aparência de servo.
Ele, que é o repouso para todos os trabalhos, fatigou-Se com os incômodos do caminho. Ele, que é a fonte que estanca a sede, teve sede e pediu água para beber. Ele, que é a saciedade que satisfaz a nossa fome, teve fome quando jejuou no deserto e foi tentado. Ele, que vela e nunca dorme, deitou-Se e adormeceu num barco no meio do mar. Ele, que é servido na tenda de seu Pai, deixou-Se servir pelas mãos dos homens. Ele, que é o médico de todos os doentes, viu as suas mãos perfuradas pelos cravos. A Ele, cuja boca anunciava coisas boas, deram a beber fel. Ele, que não tinha feito mal a ninguém, foi açoitado e suportou ultrajes. Ele que tinha feito viver os mortos, entregou-Se a Si mesmo à morte na cruz.
Sendo nosso vivificador, Ele próprio experimentou todos estes abaixamentos; abaixemo-nos nós também, meus amigos.
Neste mês de maio, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Respeito pelas mulheres
Para que, em todos os países do mundo, as mulheres sejam honradas e respeitadas, e seja valorizado o seu imprescindível contributo social.
Pela Evangelização: O Rosário
Para que se difunda nas famílias, comunidades e grupos a prática de rezar o santo Rosário pela evangelização e pela paz.