5ª-feira da 16ª Semana Do Tempo Comum
23 de Julho de 2020
Cor: Verde
Evangelho – Mt 13,10-17
A vós foi dado o conhecimento
dos mistérios do Reino dos Céus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,10-17:
Naquele tempo:
10 Os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus:
‘Por que tu falas ao povo em parábolas?’
11 Jesus respondeu:
‘Porque a vós foi dado o conhecimento
dos mistérios do Reino dos Céus,
mas a eles não é dado.
12 Pois à pessoa que tem,
será dado ainda mais, e terá em abundância;
mas à pessoa que não tem,
será tirado até o pouco que tem.
13 É por isso que eu lhes falo em parábolas:
porque olhando, eles não vêem,
e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem.
14 Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías:
‘Havereis de ouvir, sem nada entender.
Havereis de olhar, sem nada ver.
15 Porque o coração deste povo se tornou insensível.
Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos,
para não ver com os olhos, nem ouvir com os ouvidos,
nem compreender com o coração,
de modo que se convertam e eu os cure’.
16 Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem
e vossos ouvidos ouvem.
17 Em verdade vos digo, muitos profetas e justos
desejaram ver o que vedes, e não viram,
desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Beato Columba Marmion (1858-1923)
abade
Seguir a Cristo
Permanecer unido a Jesus em todas as coisas
A perfeição consiste em agradar ao nosso Pai dos Céus, para que Ele seja glorificado, para que o seu Reino se estabeleça em nós, para que toda a sua vontade se realize, e fazê-lo de maneira estável e total. […] O resultado desta atitude é produzirmos sem cessar os frutos de boas obras de que fala São Paulo (Col 4,10). Pois o próprio Cristo declara que tal perfeição é para glória de Deus: «A glória de meu Pai é que deis muito fruto».
Mas de onde havemos de retirar a seiva que fecundará todas as nossas ações e nos fará devolver ao Pai esta colheita rica em boas obras pela qual O glorificaremos? Tal seiva fecunda, que é a graça, vem-nos por Jesus. Só permanecendo unidos a Ele poderemos ser divinamente fecundos: «Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto». Sem Ele, nada podemos fazer que seja digno de seu Pai; mas, com Ele e nele, daremos muito fruto: Ele é a videira e nós os ramos.
E perguntar-me-eis: como permanecemos em Jesus? Em primeiro lugar, através da fé; São Paulo diz-nos que «pela fé, Cristo habita nos nossos corações» (Ef 3,17). Depois, através do amor: «Permanecei no meu amor» (Jo 15,9), esse amor que, em combinação com a graça, nos permite entregar-nos por completo ao serviço de Cristo e à observação dos seus preceitos. […] Tudo se resume a permanecermos unidos a Jesus em todas as coisas, contemplando-O sem cessar para O imitarmos, e fazendo sempre, como Ele, por amor, tudo o que agrada ao Pai (Jo 14,31): «Faço sempre o que é do seu agrado» (Jo 8,29). Este é o segredo da perfeição e o meio infalível de participar na complacência que o Pai tem pelo seu Filho bem-amado.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de julho rezemos na seguinte intenção:
Intenção de oração universal – As nossas famílias
Rezemos para que as famílias de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho.