Dia 17 de fevereiro de 2018 – Sábado depois das Cinzas
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Lucas 5,27-32:
Naquele tempo, Jesus viu um publicano chamado Levi, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-Me».
Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu Jesus.
Levi ofereceu-lhe um grande banquete em sua casa. Havia grande número de publicanos e de outras pessoas com eles à mesa.
Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo aos discípulos: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?»
Então Jesus, tomando a palavra, disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam».
Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Mensagem para a Quaresma de 1997
«Segue-Me»
O tempo da Quaresma recorda os quarenta anos que Israel passou no deserto, quando estava a camiho da Terra Prometida. Durante este período, o povo aprendeu o que significava viver numa tenda, sem morada fixa, em total ausência de segurança. Muitas vezes, foi tentado a voltar ao Egito: lá, pelo menos, estava certo de ter que comer, mesmo que fosse um alimento de escravos. Na precaridade do deserto, é o próprio Deus quem fornece a água e o alimento ao seu povo e quem o protege de todos os perigos. Assim, a experiência da total dependência em relação a Deus transforma-se para os hebreus em caminho para se libertarem da escravidão e da idolatria dos bens materiais.
O tempo da Quaresma pretende ajudar os crentes a reviver, num esforço de purificação pessoal, esse itinerário espiritual, tomando consciência da pobreza e da precaridade da existência, descobrindo a intervenção providencial do Senhor, que nos convida a abrir os olhos para as necessidades dos nossos irmãos mais necessitados. […] É mostrando-se abertos e generosos que os cristãos podem servir, de forma comunitária ou individual, a Cristo presente no pobre e testemunhar do amor do Pai. Cristo precede-nos neste caminho. A sua presença é uma força e um encorajamento, que nos torna livres e faz de nós testemunhas do seu amor.
Neste mês de fevereiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Não à corrupção
Para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção.