Na Solenidade do Sagrado Coação de Jesus, neste ano celebrada no dia 28 de junho, a Igreja celebra o Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, convocado pelo Santo Padre através da Congregação para o Clero. “Peçamos também sacerdotes santos, formados ‘segundo o Sagrado Coração de Cristo’”, dizia São João Paulo II. A Jornada Mundial de Oração possui o intuito de promover um momento de paz, espiritualidade e recolhimento por parte dos sacerdotes e de convocar todos os fiéis para o dia de oração por todo o clero do mundo, por sua santificação e resistência às provações e tentações. (Dom Rafael Biernaski, in artigo no Jornal da Diocese de Blumenau, edição de junho 2019, pág. 2)
São Pedro e São Paulo, Apóstolos . Solenidade – 30 de Junho de 2019 – Cor: Vermelho
Evangelho – Mt 16,13-19
Tu és Pedro e eu te darei as
chaves do Reino dos Céus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-19:
Naquele tempo:
13 Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe
e ali perguntou aos seus discípulos:
“Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14 Eles responderam:
“Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15 Então Jesus lhes perguntou:
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu:
“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17 Respondendo, Jesus lhe disse:
“Feliz es tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu.
18 Por isso eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;
tudo o que tu desligares na terra
será desligado nos céus”.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942)
carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
Meditação para a festa da Exaltação da Cruz
«Segue-Me»
O Salvador precedeu-nos no caminho da pobreza. Todos os bens do Céu e da Terra Lhe pertenciam. Não constituíam perigo para Ele: podia usá-los mantendo o seu coração inteiramente livre. Mas Ele sabia que era impossível um ser humano possuir bens sem se subordinar a eles e se tornar seu escravo. Por isso, abandonou tudo, mostrando–nos com o seu exemplo, mais do que com palavras, que só possui tudo aquele que nada possui.
O nascimento num estábulo e a fuga para o Egito mostravam já que o Filho do homem não haveria de ter onde repousar a cabeça. Quem quiser segui-lO deve portanto saber que não temos aqui em baixo morada permanente. Quanto mais vivamente tomarmos consciência disto, mais ardentemente tenderemos para a nossa morada futura e exultaremos com o pensamento de que temos direito de cidadania no Céu.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Pelos sacerdotes, para que, com a sobriedade e humildade da sua vida, se empenhem numa solidariedade ativa para com os mais pobres.