«Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso.» – Doroteu de Gaza (c. 500-?) monge na Palestina Instruções, IV, 76

7º Domingo Do Tempo Comum – 24 de Fevereiro de 2019 – Cor: Verde

 

Evangelho – Lc 6,27-38
Sede misericordiosos, como também
o vosso Pai é misericordioso.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 6,27-38:
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
27 A vós que me escutais, eu digo:
Amai os vossos inimigos
e fazei o bem aos que vos odeiam,
28 bendizei os que vos amaldiçoam,
e rezai por aqueles que vos caluniam.
29 Se alguém te der uma bofetada numa face,
oferece também a outra.
Se alguém te tomar o manto,
deixa-o levar também a túnica.
30 Dá a quem te pedir
e, se alguém tirar o que é teu,
não peças que o devolva.
31 O que vós desejais que os outros vos façam,
fazei-o também vós a eles.
32 Se amais somente aqueles que vos amam,
que recompensa tereis?
Até os pecadores amam aqueles que os amam.
33 E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem,
que recompensa tereis?
Até os pecadores fazem assim.
34 E se emprestais
somente àqueles de quem esperais receber,
que recompensa tereis?
Até os pecadores emprestam aos pecadores,
para receber de volta a mesma quantia.
35 Ao contrário, amai os vossos inimigos,
fazei o bem e emprestai
sem esperar coisa alguma em troca.
Então, a vossa recompensa será grande,
e sereis filhos do Altíssimo,
porque Deus é bondoso também
para com os ingratos e os maus.
36 Sede misericordiosos,
como também o vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis e não sereis julgados;
não condeneis e não sereis condenados;
perdoai, e sereis perdoados.
38 Dai e vos será dado.
Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante
será colocada no vosso colo;
porque com a mesma medida com que medirdes os outros,
vós também sereis medidos.’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
Doroteu de Gaza (c. 500-?)
monge na Palestina
Instruções, IV, 76

«Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso.»

 

Se a nossa caridade fosse acompanhada de compaixão e de pena, não daríamos tanta atenção aos defeitos do próximo, de acordo com aquela palavra que diz: «A caridade cobre uma multidão de pecados» (1Pd 4,8); e também: «A caridade não se atarda no mal, mas tudo desculpa» (1Cor 13,5.7). Por isso, se tivéssemos caridade, essa mesma caridade cobriria todas as faltas e nós seríamos como os santos quando veem os defeitos dos homens. Quer dizer que os santos são cegos a ponto de não verem os pecados? Mas haverá quem deteste tanto o pecado como os santos?

E, contudo, eles não odeiam o pecador, não o julgam, não o evitam. Pelo contrário, compadecem-se dele, exortam-no, consolam-no, tratam-no como a um membro doente; fazem tudo para o salvar. […] Quando uma mãe tem um filho deficiente, não se afasta dele com horror, mas tem gosto em vesti-lo bem e em tudo fazer para o embelezar. É dessa maneira que os santos protegem sempre os pecadores e se ocupam deles para os corrigirem no momento oportuno, para os impedirem de prejudicar outrem e, assim, progredirem eles próprios na caridade de Cristo. […]

Adquiramos, pois, também nós, a caridade; adquiramos a misericórdia para com o próximo, para nos defendermos da terrível maledicência, do julgamento e do desprezo. Prestemos socorro uns aos outros, como se fossem os nossos próprios membros. […] Porque «somos membros uns dos outros», diz o apóstolo Paulo (Rm 12,5); ora, «se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele» (1Cor 12,27). […} Numa palavra, tende o cuidado, cada qual à sua maneira, de permanecer unidos uns aos outros. Porque, quanto mais unido se está ao próximo, tanto mais se está unido a Deus.

Intenção do Apostolado da Oração
Universal: Não à corrupção
Para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção.

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