Dia 11 de fevereiro de 2018 – Terça-feira da 34 semana do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Marcos 1,40-45:
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me».
Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo».
No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo.
Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem:
«Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho».
Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.
Comentário do dia
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja
«Vida», cap. 25
«Se quiseres, podes»
Meu terno mestre, sois efetivamente o verdadeiro amigo! Sendo todo-poderoso, tudo o que quereis podeis. E nunca deixais de querer, para quem Vos ama. Tudo o que há no mundo Vos louve, Senhor! Como fazer ecoar a minha voz por todo o universo, para anunciar como sois fiel aos vossos amigos? Todas as criaturas podem faltar-nos: Vós, que sois o senhor de todas elas, nunca nos faltareis.
Aqueles que Vos amam não sofrem durante muito tempo! Ó meu mestre, que delicadeza, que atenção, que ternura demonstrais para com eles! Sim, feliz daquele que nunca deixou de Vos amar! É verdade que tratais os vossos amigos com rigor, mas creio que é para que o vosso amor ressoe ainda mais fortemente nos momentos de maior sofrimento. Meu Deus, não tenho inteligência, nem talento, nem palavras novas para falar das vossas obras tal como a minha alma as concebe! Tudo me falta, meu Senhor. Mas desde que não me abandoneis, eu jamais Vos abandonarei. […]
Sei por experiência com que proveitos fazeis sair da provação os que põem em Vós toda a confiança. Enquanto vivi em aflição amarga […], as únicas palavras que ouvi […] foram suficientes para dissipar a minha dor e voltar a sentir a tranquilidade perfeita: «Nada temas, minha filha; sou Eu, não te abandonarei. Nada temas.» […] E eis que, apenas com estas palavras, a calma desceu sobre mim: sinto-me forte, corajosa, tranquilizada; sinto renascer a paz e a luz. Num instante, a minha alma foi transformada.
Neste mês de fevereiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Não à corrupção
Para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção.