“Perdoa ao próximo que te prejudicou: assim, quando orares, teus pecados serão perdoados” (Eclo 28,2) http://migre.me/kK9Z0
Dia 18 de agosto de 2014 – Segunda-feira da 20ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças
Evangelho segundo S. Mateus 19,16-22:
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um jovem que Lhe perguntou: «Mestre, que devo fazer de bom, para alcançar a vida eterna?»
Jesus respondeu-lhe: «Porque me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas, se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos.»
«Quais?» perguntou ele. Retorquiu Jesus: Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho,
honra teu pai e tua mãe; e ainda: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem: «Tenho cumprido tudo isto; que me falta ainda?»
Jesus respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.»
Ao ouvir isto, o jovem retirou-se contristado, porque possuía muitos bens.
Comentário do dia
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Homilia «Os ricos podem salvar-se?», 8-9; PG 9, 603
«Se queres»
Este jovem sente mesmo que, embora nada falte à sua virtude, ainda lhe falta qualquer coisa na vida. Por isso a vem pedir à única pessoa que lhe pode dar. Tem a certeza de estar em regra quanto à Lei; contudo, implora ao Filho de Deus, passando duma fé para a outra fé. As amarras da Lei não o defendiam dos solavancos; inquieto, deixa essas águas perigosas e vem lançar âncora no porto do Salvador.
Jesus não lhe censura ter faltado a qualquer artigo da Lei, mas começa a amá-lo (cf Mc 10,21), emocionado com a sua aplicação de bom aluno. Contudo, declara-o ainda imperfeito […]: é um bom trabalhador da Lei, mas preguiçoso em relação à vida eterna. Já é bastante bom, sem dúvida; «a santa Lei» é como um pedagogo (cf Rm 7,12; Gl 3,24) que ensina pelo temor e encaminha para os mandamentos sublimes de Jesus e para a sua graça. «É que o fim da Lei é Cristo para que, deste modo, a justiça seja concedida a todo o que tem fé» (Rm 10,4). Ele não é um escravo que fabrique escravos; Ele dá a qualidade de filhos, de irmãos, de co-herdeiros a todos os que fazem a vontade do Pai (cf Rm 8,17; Mt 12,50). […]
Estas palavras, «se queres», mostram admiravelmente a liberdade do jovem; resta-lhe apenas escolher, ele é dono da sua decisão. Mas é Deus que dá, pois Ele é o Senhor. Ele dá a todos os que desejam e empregam todo o seu ardor e rezam, para que a salvação seja a sua escolha pessoal. Inimigo da violência, Deus não obriga ninguém, mas dá a graça aos que a procuram, abre aos que batem (cf Mt 7,7).
Neste mês, com o Papa e a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal – Acolher os refugiados
Para que os refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os seus direitos.
Pela Evangelização – Cristãos na Oceânia
Para que os cristãos na Oceânia anunciem com alegria a fé aos povos do continente.