Dia 10 de agosto de 2017 – São Lourenço, Diácono e Mártir, padroeiro dos diáconos – Festa
No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. João 12,24-26:
Naquele tempo, disse Jesus aos discípulos:«Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.
Quem ama a sua vida, vai perdê-la, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará.
Comentário do dia
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Sobre os Ofícios dos ministros I, 84; II, 28; PL 16, 84
«Se morrer, dá muito fruto»
Ao ver que levavam o bispo Sixto para o martírio, S. Lourenço pôs-se a chorar. Não era o sofrimento do seu bispo que lhe arrancava lágrimas, mas o fato de este partir para o martírio sem ele. Por isso, pôs-se a interpelá-lo nestes termos: «Onde vais, meu Pai, sem o teu filho? Apressas-te tanto em direção a quê, padre santo, sem este teu diácono? Tu tinhas por hábito nunca oferecer o sacrífício sem ministro! […] Dá pois prova de que escolheste um bom diácono, a quem confiaste o ministério do sangue do Senhor, com quem partilhas os sacramentos; vais recusar-te a comungar com ele no sacrifício do sangue?» […]
O Papa Sixto respondeu a Lourenço: «Não te esqueço, meu filho, nem te abandono. Mas deixo-te maiores combates. Sou velho e já só aguento uma luta ligeira. Mas tu és jovem e hás de obter um triunfo bem mais glorioso contra o tirano. Logo virás ter comigo. Seca essas lágrimas. Dentro de três dias, seguir-me-ás.» […]
Três dias depois, foi dada ordem de prisão a Lourenço. Ordenaram-lhe que levasse os bens e os tesouros da Igreja e ele prometeu obedecer; no dia seguinte, apresentou-se na companhia dos pobres. Perguntado onde estavam os tesouros que devia ter levado, apontou para os pobres, dizendo: «Eis os tesouros da Igreja. Teria Cristo tesouros melhores que estes, acerca dos quais disse: “Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes”?» (Mt 25,40) Lourenço apresentou aqueles tesouros e saiu vencedor, porque o seu perseguidor não teve vontade de os tirar-lhe. Mas, cheio de raiva, mandou-o queimar vivo.
Neste mês de agosto, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelos artistas do nosso tempo, para que, através das obras do seu engenho, ajudem todas as pessoas a descobrir a beleza da criação.