«Se morrer, dá muito fruto» – Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013)

Dia 22 de março de 2015 – 5º Domingo da Quaresma – Ano B

Diocese de Blumenau celebra 15º aniversário de sua criação– Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. João 12,20-33:

Naquele tempo, entre os que tinham subido a Jerusalém à Festa para a adoração, havia alguns gregos.
Estes foram ter com Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e pediam-lhe: «Senhor, nós queremos ver Jesus!»
Filipe foi dizer isto a André; André e Filipe foram dizê-lo a Jesus.
Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora de se revelar a glória do Filho do Homem.
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.
Quem se ama a si mesmo, perde-se; quem se despreza a si mesmo, neste mundo, assegura para si a vida eterna.
Se alguém me serve, que me siga, e onde Eu estiver, aí estará também o meu servo. Se alguém me servir, o Pai o honrará.
Agora a minha alma está perturbada. E que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente para esta hora é que Eu vim!
Pai, manifesta a tua glória!» Veio, então, uma voz do Céu: «Já a manifestei e voltarei a manifestá-la!»
Entre as pessoas presentes, que escutaram, uns diziam que tinha sido um trovão; outros diziam: «Foi um Anjo que lhe falou!»
Jesus respondeu: «Esta voz não veio por causa de mim, mas por amor de vós.
Agora é o julgamento deste mundo; agora é que o dominador deste mundo vai ser lançado fora.
E Eu, quando for erguido da terra, atrairei todos a mim.»
Dizia isto dando a entender de que espécie de morte havia de morrer.

Comentário do dia
Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013)
«Vom Sinn des Christseins», 1965

«Se morrer, dá muito fruto»

Ser cristão é, em primeiro lugar e sempre, erradicar o egoísmo que vive apenas para si mesmo, a fim de entrar numa enorme orientação fundamental da vida para o outro. Todas as grandes imagens bíblicas traduzem, essencialmente, esta realidade. A imagem da Páscoa […], a imagem do êxodo […], que começa com Abraão e que continua a ser uma lei fundamental ao longo de toda a história sagrada – todas elas são expressão desse mesmo movimento fundamental que consiste em abandonar uma existência voltada para si mesma.

O Senhor Jesus afirmou essa verdade da maneira mais profunda na lei do grão de trigo, a qual mostra que esta lei fundamental não só domina toda a história, como marca desde o início toda a criação de Deus: «Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.»

Na sua morte e na sua ressurreição, Cristo cumpriu a lei do grão de trigo. Na Eucaristia, no pão de trigo, Ele tornou-Se verdadeiramente o fruto centuplicado (Mt 13,8) de quem vivemos, ainda e sempre. Mas, no mistério da Santíssima Eucaristia, onde permanece para sempre Aquele que é verdadeira e plenamente «para nós», Ele convida-nos a entrar, dia após dia, nesta lei que, no fundo, não é senão a expressão da essência do amor verdadeiro […]: sair de si mesmo para servir os outros. O movimento básico do cristianismo não é, em última análise, senão o simples movimento do amor pelo qual participamos no amor criador do próprio Deus.
Neste mês de março, as intenções do Papa são as seguintes:
Universal: Cientistas ao serviço do bem
Para que todos aqueles que se dedicam à investigação científica se ponham ao serviço do bem integral da pessoa humana.

Pela Evangelização: Contributo da mulher na Igreja
Para que se reconheça cada vez mais o contributo específico da mulher na vida da Igreja.

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