“Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós…” – Cardeal John Henry Newman – Leituras Bbíboicas

Leituras Bíbolicas

 “Senhor, a qume iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 11 de maio de 2010

Terça-feira da 6ª semana da Páscoa

A Igreja celebra hoje: Santo Inácio de Lácomi (1701-1781) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=11&Mes=5

Livro dos Atos dos Apóstolos 16,22-34:

A multidão amotinou-se contra eles; e os magistrados, arrancando-lhes as vestes, mandaram-nos açoitar.
Depois de lhes terem dado muitas vergastadas, lançaram-nos na prisão, recomendando ao carcereiro que os tivesse sob atenta vigilância.
Ao receber tal ordem, este meteu-os no calabouço interior e prendeu-lhes os pés no cepo.
Cerca da meia-noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos.
De repente, sentiu-se um violento tremor de terra que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam.
Acordando em sobressalto, o carcereiro viu as portas da prisão abertas e puxou da espada para se matar, pensando que os presos se tinham evadido.
Paulo, então, bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, porque nós estamos todos aqui.»
O carcereiro pediu luz, correu para dentro da masmorra e lançou-se a tremer, aos pés de Paulo e de Silas.
Depois, trouxe-os para fora e perguntou: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?»
Eles responderam: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo tu e os teus.»
E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, assim como aos que estavam na sua casa.
O carcereiro, tomando-os consigo, àquela hora da noite, lavou-lhes as feridas e imediatamente se batizou, ele e todos os seus.
Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus.

Livro de Salmos 138(137),1-3.7-8:

Dou-te graças, SENHOR, de todo o coração, na presença dos poderosos te hei de louvar.
Inclino-me voltado para o teu santo templo e louvarei o teu nome, pela tua bondade e pela tua fidelidade, porque foste mais além das tuas promessas.
Quando te invoquei, atendeste-me e aumentaste as forças da minha alma.
Quando estou em angústia, conservas-me a vida; estendes a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua mão direita me salva.
O SENHOR tudo fará por mim! Ó SENHOR, o teu amor é eterno! Não abandones a obra das tuas mãos!

Evangelho segundo S. João 16,5-11:

«Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’
Mas, por vos ter anunciado estas coisas, o vosso coração ficou cheio de tristeza.
Contudo, digo-vos a verdade: é melhor para vós que Eu vá, pois, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se Eu for, Eu vo-lo enviarei.
E, quando Ele vier, dará ao mundo provas irrefutáveis de uma culpa, de uma inocência e de um julgamento:
de uma culpa, pois não creram em mim;
de uma inocência, pois Eu vou para o Pai, e já não me vereis;
de um julgamento, pois o dominador deste mundo ficou condenado.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Cardeal John Henry Newman (1801-1892), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Meditações e Devoções, cap. 14, O Paráclito (a partir da trad. Lecoffre/Brémond rev.)

«Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se Eu for, Eu vo-lo enviarei.»

Meu Deus, Paráclito eterno, adoro-Te, Tu que és Luz e Vida. Podias ter-Te contentado em me enviar de fora bons pensamentos, a graça que os inspira e os realiza; podias ter-me orientado assim na vida, purificando-me apenas através da Tua ação interior no momento da minha passagem para o outro mundo. Porém, na Tua infinita compaixão, entraste dentro da minha alma desde o começo, dela tomaste posse, dela fizeste um templo para Ti. Por meio da Tua graça, habitas em mim de maneira inefável, e uniste-me a Ti e a toda a assembleia dos santos. Mais ainda, estás pessoalmente presente em mim, não apenas pela Tua graça, mas pelo Teu próprio ser, como se, mantendo embora a minha personalidade, eu fosse, de certa maneira, absorvido em Ti já nesta vida. E, como tomaste posse do meu corpo na sua fraqueza, também ele é templo Teu (1Cor 6,19). Verdade espantosa e temível! Ó meu Deus, creio e sei que assim é!

Poderei pecar estando Tu em mim de forma tão íntima? Poderei esquecer Quem está comigo, Quem está em mim? Poderei expulsar o Hóspede divino através daquilo que Ele mais detesta, da única coisa que O ofende, da única realidade que não é Sua? […] Meu Deus, tenho uma dupla proteção contra o pecado: primeiro, o temor de semelhante profanação, na Tua presença, de tudo quanto és em mim; e depois, a confiança em que esta presença me protegerá do mal. […] Nas provas e nas tentações, chamarei por Ti. […] Graças a Ti, nunca Te abandonarei.

 

 

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