«Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demônios, então chegou até vós o Reino de Deus» (Mt 12,28) – São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja

Dia 07 de outubro de 2016 – Sexta-feira da 27ª semana do Tempo Comum

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!

 

Evangelho segundo S. Lucas 11,15-26:

Naquele tempo, Jesus expulsou um demônio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demônios, que Ele expulsa os demônios».
Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu.
Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa.
Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demônios.
Ora, se Eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes.
Mas se Eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós.
Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança.
Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos.
Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa.
Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’.
Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela.
E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».

Comentário do dia
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Vida de São Francisco, legenda maior, cap. 12

«Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demônios, então chegou até vós o Reino de Deus» (Mt 12,28)

 

Em todas as suas ações, Francisco foi auxiliado pelo Espírito do Senhor, de quem recebeu a unção e a missão (cf Is 61,1), e por «Cristo,  virtude e sabedoria de Deus» (1Cor 1,24). […] A sua palavra era um fogo ardente que penetrava até ao fundo dos corações e enchia de admiração todos quantos o ouviam, pois não exibia ornamentos inventados pela inteligência humana, mas espalhava o perfume das verdades reveladas por Deus.

Este facto tornou-se bem percetível um dia em que, tendo de pregar na presença do Papa e dos seus cardeais […], tinha memorizado um sermão cuidadosamente composto. […] Mas, uma vez diante da assembleia, esqueceu-se completamente dele, não conseguindo recordar-se de uma única palavra. Confessou-o com humildade, recolheu-se para invocar a graça do Espírito Santo, e de imediato encontrou uma eloquência tão persuasiva, tão poderosa sobre a alma dos seus ilustres ouvintes, que se tornou bem claro que já não era ele quem falava, mas o Espírito do Senhor […].

Não tinha por hábito afagar os vícios dos grandes, mas tratá-los com vigor; nem condescender com a vida dos pecadores, mas admoestá-los severamente. Censurava pequenos e grandes com a mesma firmeza de espírito, e tinha a mesma alegria em falar a pequenos grupos e a grandes multidões. Homens e mulheres, jovens e velhos, acorriam para ver e ouvir este homem novo enviado do Céu; ele percorria as várias regiões, anunciando com fervor o Evangelho; e «o Senhor cooperava, confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam» (Mc 16,20). De facto, em nome do Senhor, este arauto da verdade expulsava os demônios, e curava os enfermos (Mc 16,17; 6, 13).

Neste mês de outubro, rezemos nas intenções do Papa:
Universal: Jornalistas
Para que os jornalistas, no desempenho da sua profissão, sejam sempre animados pelo respeito pela verdade e por um forte sentido ético.

Pela Evangelização: Jornada Missionária Mundial
Para que a Jornada Missionária Mundial renove em todas as comunidades cristãs a alegria e a responsabilidade de anunciar o Evangelho.

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