«Se acreditásseis em Moisés, acreditaríeis em Mim, pois ele escreveu a meu respeito» – São Tiago de Sarug (c. 449-521) monge e bispo sírio Homilia sobre o véu de Moisés, 12-13

5ª-feira da 4ª Semana da Quaresma
18 de Março de 2021
Cor: Roxo

Evangelho – Jo 5,31-47
Há alguém que vos acusa:
Moisés, no qual colocais a vossa esperança.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 5,31-47:
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus:
31 Se eu der testemunho de mim mesmo,
meu testemunho não vale.
32 Mas há um outro que dá testemunho de mim,
e eu sei que o testemunho
que ele dá de mim é verdadeiro.
33 Vós mandastes mensageiros a João,
e ele deu testemunho da verdade.
34 Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano.
Mas falo assim para a vossa salvação.
35 João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar,
e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.
36 Mas eu tenho um testemunho maior que o de João;
as obras que o Pai me concedeu realizar.
As obras que eu faço dão testemunho de mim,
mostrando que o Pai me enviou.
37 E também o Pai que me enviou
dá testemunho a meu favor.
Vós nunca ouvistes sua voz,
nem vistes sua face,
38 e sua palavra não encontrou morada em vós,
pois não acreditais naquele que ele enviou.
39 Vós examineis as Escrituras,
pensando que nelas possuís a vida eterna.
No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim,
40 mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna!
41 Eu não recebo a glória que vem dos homens.
42 Mas eu sei:
que não tendes em vós o amor de Deus.
43 Eu vim em nome do meu Pai,
e vós não me recebeis.
Mas, se um outro viesse em seu próprio nome,
a este vós o receberíeis.
44 Como podereis acreditar,
vós que recebeis glória uns dos outros
e não buscais a glória que vem do único Deus?
45 Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai.
Há alguém que vos acusa:
Moisés, no qual colocais a vossa esperança.
46 Se acreditásseis em Moisés,
também acreditaríeis em mim,
pois foi a respeito de mim que ele escreveu.
47 Mas se não acreditais nos seus escritos,
como acreditareis então nas minhas palavras?’
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
São Tiago de Sarug (c. 449-521)
monge e bispo sírio
Homilia sobre o véu de Moisés, 12-13

«Se acreditásseis em Moisés, acreditaríeis em Mim, pois ele escreveu a meu respeito»

Moisés enunciou os mistérios, mas sem os explicar. Com efeito, ele tinha dificuldade em falar e não conseguia exprimir-se com clareza (Ex 4,10). Esta dificuldade em falar foi-lhe conservada como desígnio, para que todos os seus discursos permanecessem por explicar. Quando Nosso Senhor veio, soltou a língua de Moisés e todas as suas palavras se tornaram distintas, porque a sua língua deixou de gaguejar e agora os seus discursos são transparentes como o dia.

Até Nosso Senhor, a palavra estava entorpecida, permanecia sem explicação, e tudo o que tinha sido dito a seu respeito era obscuro. O mistério permaneceu escondido por trás da gaguez e por trás do véu (Ex 34,33; 2Cor 3,14), enquanto não chegou a hora da sua proclamação à luz do dia. Moisés tinha pedido para ver o Pai (Ex 33,18), pressentindo que o Filho viria mostrar-Se a este mundo. O Pai mostrou-lhe o reverso da sua face, querendo ensinar-lhe que o Filho Se manifestaria sob o aspecto humano. O Eterno fez uma distinção entre a face e o reverso, para que Moisés reconhecesse que a Terra contemplaria o Filho como homem.

[…] Foi para Ele que Moisés olhou, e foi dele que veio o brilho com que o rosto de Moisés resplandecia (Ex 34,29). O brilho do Filho incidia sobre todas as profecias […]; quando Moisés falava, era Ele que falava pela sua boca, porque Ele é a Palavra que inspirou todas as palavras das profecias. Sem Ele, não há palavra nem revelação possível, porque Ele é a fonte primeira da profecia. […] Mas, quando veio o Crucificado, o Esposo, a profecia revelou o seu rosto e elevou a voz no meio da assembleia. O Filho da Virgem levantou o véu que cobria os hebreus e tudo se tornou claro, luminoso e fácil de interpretar.

Intenção de oração pela evangelização – Sacramento da Reconciliação
Rezemos a fim de que vivamos o Sacramento da Reconciliação com uma renovada profundidade, para saborear a infinita misericórdia de Deus.

 

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