.O significado de seu nome, “dom de Deus”, tem tudo a ver com os talentos especiais que Teodoro demonstrou durante toda a vida.
O religioso, nascido na segunda metade do século VI na Galícia, hoje França, desde pequeno demonstrou ter realmente vindo ao mundo para a edificação da Igreja, terminando seus dias como instrumento dos prodígios e graças que brotavam à sua volta.
A História diz que, já aos oito anos, procurava lugares escondidos e solitários para rezar. Depois, quando adolescente, chegou a cavar uma gruta na capela de São Jorge, especialmente para ali entregar-se à oração e a contemplação
É preciso esclarecer que, além de tudo, seus pais pediram para o filho a proteção de são Jorge desde o instante do seu nascimento, pois sua mãe teve um parto muito difícil. Teodoro foi agradecido ao santo, que tinha como padrinho, pelo resto de seus dias.
Todavia seus pais também não esperavam que ele se dedicasse tanto assim à religião e se preocupavam, pois ele era muito diferente dos outros meninos da sua idade, principalmente por ter cavado “sua” caverna na capela.
Dizem os devotos que o próprio são Jorge apareceu num sonho a sua mãe, para que ficasse tranqüila quanto ao futuro de Teodoro. Logo depois alguns prodígios e graças começaram a acontecer na gruta, pois que, em pouco tempo, todos os dias, grande parte dos moradores locais eram atraídos para lá.
Teodoro ainda não tinha idade para isso, mas o bispo da cidade vizinha de Anastasiópolis assumiu a tutela do rapaz e o ordenou sacerdote. E mal voltou para sua cidade natal, o povo o elegeu bispo. No cargo ele permaneceu por dez anos, quando abandonou tudo e voltou à sua vida solitária de penitência e oração contemplativa.
Novamente as graças passaram a fazer parte do cotidiano da gruta de Teodoro, onde grandes multidões o procuravam.
Teodoro ali ficou até o dia 20 de abril de 613, quando morreu.
Sua festa é muito celebrada pelos católicos do mundo todo, especialmente na França, Alemanha e entre os cristãos de língua eslava.
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Santa Inês de Montepulciano
Inês nasceu em 28 de janeiro de 1268, na aldeia de Graciano, próximo à cidade de Montepulciano, que depois lhe serviu de sobrenome. Era filha de pais riquíssimos, da família dos Segni. Mas sua vocação deve ter se manifestado quando ainda era criança, pois mal aprendera a falar e já ficava pelos cantos, recitando orações, procurando lugares silenciosos para conversar com Deus.
Não tinha ainda seis anos quando manifestou aos pais o desejo de tornar-se religiosa e, com nove anos, já estava entregue aos cuidados das Religiosas de São Domingos. Entretanto, não foi só isso. Ainda não completara dezesseis anos de idade quando suas Irmãs de convento a elegeram superiora e o Papa Nicolau VI referendou essa decisão incomum.
Contudo, sua atuação no cristianismo fica bem demonstrada com uma vitória histórica que muito contribuiu para a sua canonização. Existia em Montepulciano uma casa que várias mulheres utilizavam como prostíbulo. Inês começou a dizer às religiosas que um dia transformaria aquela casa em convento.
Partindo dela, prometer, lutar e conseguir não era surpresa para ninguém. A surpresa foi ter conseguido ir além do prometido, tanto influenciou as mulheres que as pecadoras se converteram e a casa se transformou num convento exemplar na ordem e na virtude.
Como não podia deixar de ser numa vida tão explosiva como um raio, a morte também lhe veio precocemente. Não tinha completado cinquenta anos de idade quando uma dolorosa doença a acometeu e ela morreu rapidamente, no dia 20 de abril de 1317, assim como acontecera com as outras etapas da sua vida.
O local da sua sepultura se tornou alvo de peregrinações, com muitas graças ocorrendo pela intercessão de santa Inês de Pulciano, como passou a ser chamada. Ali foram registradas curas de doentes, a conversão de grandes e famosos pecadores e outros fatos prodigiosos. Inês de Montepulciano foi canonizada pelo Papa Bento XIII. Em 1726.
Texto: Paulinas internet
São Marcelino de Embrun ( + 374)
Com Domingos e Vicente, Marcelino viera da África para evangelizar os Alpes franceses. Enviou os dois companheiros para os Baixos Alpes, reservando para si Embrun e os Altos Alpes. Construiu uma igreja nesta cidade e convidou santo Eusébio de Verceil (piemonte) a vir consagrá-la. Este santo fê-lo e conferiu a Marcelino a sagração episcopal. Narra-se que, regressando duma excursão apostólica, Marcelino encontrou umas mulas que transportavam trigo. Um dos almocreves praguejava contra uma que morrera de esgotamento. “Ah! Exclama ele agarrando o Bispo, aqui está quem me vai livrar de dificuldades”.
Marcelino deixou que o oprimissem, tomou a carga e levou-a, substituindo a mula. Mas quando os cristãos o viram chegar naquele preparo, quiseram fazer em postas o velhaco que assim tinha tratado o pastor que a eles chegara; mas este não deixou tal coisa: “Não lhe façam mal nenhum, disse, porque só me fez bem. Não me permitiu imitar um pouco Aquele que tomou sobre si os nossos pecados e quis levar a cruz da nossa salvação?” Está claro que um amor assim a Nosso Senhor não podia deixar de fazer de Marcelino um grande convertedor.
A todos os seus méritos deve acrescentar-se o de combater o arianismo, que desejava Constante I impor ao Ocidente. Teve de fugir muitas vezes para os montes, a fim de escapar aos funcionários imperiais, encarregados de o prender. A morte de Constâncio (+ 361) restituiu-lhe a liberdade. S. Marcelino morreu a 13 de Abril de 374.
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