A paciência de Deus – Carta a Diogneto (c. 200) Capítulos 8-9

Dia 31 de julho de 2018 – 3ª-feira da 17ª Semana do Tempo Comum – Cor: Branco

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

1ª Leitura – Jr 14,17-22
Lembra-te, não quebres a tua aliança conosco.

Leitura do Livro do Profeta Jeremias 14,17-22

17 Derramem lágrimas meus olhos,
noite e dia, sem parar,
porque um grande desastre feriu a cidade,
a jovem filha de meu povo,
um golpe terrível e violento.
18 Se eu sair ao campo,
vejo cadáveres abatidos à espada;
se entrar na cidade,
deparo com gente consumida de fome;
até os profetas e sacerdotes
andam à toa pelo país.’
19 Acaso terás rejeitado Judá inteiramente,
ou te desgostaste deveras de Sião?
Por que, então, nos feriste tanto,
que não há meio para nos curarmos?
Esperávamos a paz, e não veio a felicidade;
contávamos com o tempo de cura,
e não nos restou senão consternação.
20 Reconhecemos, Senhor, a nossa impiedade,
os pecados de nossos pais, porque todos pecamos contra ti.
21 Mas, por teu nome,
não nos faças sofrer a vergonha suprema
de levarmos a desonra ao trono de tua glória;
lembra-te, não quebres a tua aliança conosco.
22 Acaso existem entre os ídolos dos povos
os que podem fazer chover?
Acaso podem os céus mandar-nos as águas?
Não és tu o Senhor, nosso Deus,
que estamos esperando?
Tu realizas todas essas coisas.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 78, 8. 9. 11.13 (R. 9bc)
R. Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos!

8 Não lembreis as nossas culpas do passado, +
mas venha logo sobre nós vossa bondade, *
pois estamos humilhados em extremo. R.

9 Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! +
Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! *
Por vosso nome, perdoai nossos pecados! R.

11 Até vós chegue o gemido dos cativos: +
libertai com vosso braço poderoso *
os que foram condenados a morrer! R.

13 Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, +
celebraremos vosso nome para sempre, *
de geração em geração vos louvaremos.R.

Evangelho – Mt 13,36-43
Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,36-43
Naquele tempo:
36 Jesus deixou as multidões e foi para casa.
Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram:
‘Explica-nos a parábola do joio!’
37 Jesus respondeu:
Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
38 O campo é o mundo.
A boa semente são os que pertencem ao Reino.
O joio são os que pertencem ao Maligno.
39 O inimigo que semeou o joio é o diabo.
A colheita é o fim dos tempos.
Os ceifadores são os anjos.
40 Como o joio é recolhido e queimado ao fogo,
assim também acontecerá no fim dos tempos:
41 o Filho do Homem enviará os seus anjos
e eles retirarão do seu Reino
todos os que fazem outros pecar
e os que praticam o mal;
42 e depois os lançarão na fornalha de fogo.
Ali haverá choro e ranger de dentes.
43 Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.’
Palavra da Salvação.

 

Co0mentário do dia
Carta a Diogneto (c. 200)
Capítulos 8-9

A paciência de Deus

 

Deus, Senhor e Criador do universo, que fez todas as coisas e as dispôs ordenadamente, não só Se mostrou amigo dos homens, mas também paciente. Ele sempre foi assim, continua a sê-lo e sê-lo-á: clemente, bom, manso e verdadeiro. Só Ele é bom. Tendo concebido o seu desígnio de inefável grandeza, comunicou-o somente ao Filho. Enquanto o mantinha no mistério e guardava a sua sábia vontade, parecia esquecer-Se de nós, não pensar em nós. Todavia, quando, por meio de seu Filho amado, revelou e manifestou o que tinha estabelecido desde o princípio, concedeu-nos por junto todas as coisas: não só participar dos seus benefícios, mas ver e compreender coisas que nenhum de nós teria jamais esperado.

Deus tinha, pois, disposto já tudo com seu Filho; mas, até aos últimos tempos, permitiu que nos deixássemos levar pelas nossas inclinações desordenadas, arrastados pelos prazeres e pelas paixões. Não que Ele Se compraza nos nossos pecados; apenas tolerava esse tempo em que o mal campeava, sem nele consentir, preparando assim o atual reinado da justiça. Durante aquele período, as nossas próprias obras mostravam que éramos indignos da vida; tornámo-nos agora dignos, como resultado da bondade de Deus. Éramos incapazes de aceder por nós próprios ao Reino de Deus; mas o seu poder tornou-nos capazes. […] Deus não nos odiou nem nos repudiou, não nos guardou rancor, mas teve paciência e suportou-nos.

Neste mês de julho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Os sacerdotes na sua missão pastoral
Para que os sacerdotes que vivem o seu trabalho pastoral com dificuldade e na solidão se sintam ajudados e confortados pela amizade com o Senhor e com os irmãos.

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