São Constantino foi Rei da Cornualha, na Inglaterra, casado com a filha do rei da Bretanha, foi pagão, porém converteu-se ao cristianismo assumindo um forte chamado à santidade.
O Rei Constantino praticava paganismo, era um homem que cometia inúmeros sacrilégios como assassinatos, e outras práticas para se livrar de cobranças em sua vida particular, inclusive divorciando-se da esposa.
Conversão
Porém após muitos anos de vida mundana, mergulhado em crime e pecado, além de descobrir a morte de sua ex-esposa, decidiu mudar sua vida, sendo uma das primeiras atitudes abrir mão de seu trono em favor de seu filho, em seguida convertendo-se e abraçando o amor de Deus, e recebendo seu batismo.
Após sua conversão São Constantino se isolou no mosteiro de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos, executando as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio como forma de penitência.
Propagação da palavra de Deus
São Constantino seguindo os ensinamentos de Columbano foi ordenado sacerdote, e tomou a decisão de partir para evangelizar seu povo, empregando toda sua coragem para realizar tal tarefa.
Neste período a Inglaterra e a Irlanda viviam um período de conversão iniciado por São Patrício, São Constantino pregou e converteu, ajudou a construir igrejas e conventos, um trabalho na fé com muitos frutos.
Martírio
Mas antes de conseguir converter seu país, a Escócia (que até então pertencia a Irlanda), São Constantino foi martirizado, sendo brutalmente apunhalado por um pagão, morrendo mais tarde por uma hemorragia profunda, porém não antes de abraçar e abençoar cada um de seus seguidores.
São Constantino morreu no dia 11 de março de 598, tendo esta data mantida como o dia de sua comemoração, além de ter sido o primeiro mártir escocês.