São Bernardo de Corleone (1605-1667), Franciscano Capuchinho, modelo de vida na pobreza, celebrado hoje, 12, roga por todos nós!

Nasceu em Corleone, na Sicília, a 6 de Fevereiro de 1605. Na sua juventude exerceu a profissão de sapateiro. Era de estatura e aparência corpulenta, temido por todos. Era homem mundano e sobretudo gostava de armas. Bem depressa e gostosamente abraçou a carreira militar, mais pela ambição de mandar do que por amor à disciplina.

Um dia, entre Bernardo e um seu companheiro, azedaram-se as palavras e das palavras passou-se aos fatos. Os dois lançaram mão às espadas e o duelo foi muito breve. Bernardo feriu de morte o adversário e pôs-se em fuga deixando ali estendido um agonizante.

Para escapar à justiça dos homens refugiou-se numa igreja, recorrendo, assim, ao chamado “direito de asilo”. Evitou desta forma os rigores da lei, mas não conseguiu subtrair-se à acusação da sua consciência.

Na solidão e reflexão, pensou longamente no seu crime e em toda a sua vida errada, inútil e sem sentido, odiada pelas pessoas e prejudicial para a salvação da sua alma, o dom mais precioso que o homem tem. Arrependeu-se por isso, pediu o perdão do Senhor e o perdão dos homens e entregou-se a áspera penitência.

Para reparar o seu passado, como sinal de penitência, decidiu vestir o hábito dos Capuchinhos. Deixou Corleone, que a partir daquele momento, lhe trazia à memória rastos e cenas de sangue. Bateu à porta do convento de Caltaniessetta, no coração da Sicília, sendo ali admitido como simples irmão e assim permaneceu durante toda a sua vida.

Foi ali, a partir de então, um verdadeiro homem novo que surgiu no convento de Caltanissetta, um homem resolvido a alcançar uma perfeição sempre maior, com humildade, obediência, austeridade. Dormia no chão da sua própria cela, nunca mais de três horas por noite e multiplicava os seus jejuns. Apesar de inculto e sem letras, atingiu a mais elevada contemplação, conheceu os mais profundos mistérios, lia no interior das consciências, curou muitos doentes, distribuiu consolação e conselhos, intercedeu com orações que atraíram graças sem conta do céu. Foi assim durante 35 anos até à morte.

A oração assídua, a caridade prodigiosa, a devoção filial à Virgem Imaculada, foram o segredo da sua santidade. Teve sempre a preocupação de se identificar com o Senhor Crucificado. Pegou no Evangelho e empenhou-se em vivê-lo integralmente. Todos os dias da sua vida foram uma subida constante para Deus e apostolado para levar as almas para o Senhor.

A 12 de Janeiro de 1667, em Castelnovo, junto a Palermo, Jesus veio chamá-lo para Si. E ele purificado por uma constante penitência de expiação, sublimado na mais fervorosa das orações, cheio de alegria, trocou a terra pelo céu. Tinha 62 anos de idade.

Cem anos depois, a 16 de Maio de 1768, o Papa Clemente XII proclamava Beato, o Capuchinho Bernardo de Corleone. No dia 10 de Junho de 2001, em Roma, o Papa João Paulo II inscreveu o irmão Bernardo de Corleone no Catálogo dos Santos.

Fonte: https://www.capuchinhos.org/capuchinhos/santos-e-beatos/sao-bernardo-de-corleone

 

Santo Arcádio
Séc. III

Na metade do século III, os cristãos sofriam com a derradeira e a mais cruel e perversa das suas perseguições. Tinham as casas arrombadas, os bens confiscados e as famílias humilhadas com as pessoas sendo levadas ao tribunal e condenadas à morte, por causa de sua Fé.

Na cidade africana de Cesárea da Mauritânia, os cristãos que desejavam fugir da execução eram obrigados a assistir os cultos aos deuses pagãos. Eles deviam conduzir pelas ruas os animais destinados ao sacrifício, acender o incenso e participar das festas movidas a orgias e outras extravagâncias públicas.

Arcádio, que viveu nesta época, resolveu escapar daquela insanidade e manter suas orações e contemplações espirituais, refugiando-se num lugar deserto. Entretanto, como era um cidadão muito conhecido, logo sua ausência foi notada e as autoridades saíram em sua procura. Para obrigá-lo a se entregar, prenderam um seu parente próximo, que nada revelou sobre onde ele estava escondido. Mas Arcádio, ao saber do ocorrido, foi ao tribunal e se entregou, exigindo que soltassem o inocente.

Todas as ameaças imagináveis foram lançadas contra ele, para que abandonasse sua fé, mas de nada adiantaram. Irado, o juiz não só o condenou à morte, como determinou que a pena fosse aplicada de forma “lenta e muito cruel”.

A tortura durou horas e em todos os momentos Arcádio reafirmava seus conceitos, incitando os outros cristãos a fazerem o mesmo. Uma a uma suas articulações foram sendo cortadas e, mesmo assim ele ainda fez um último discurso testemunhando seu incondicional amor à Jesus Cristo, para depois morrer.

Segundo a tradição, conta-se que os pagãos se admiraram tanto com sua coragem, que muitos se converteram e mesmo os que não o fizeram, também passaram a respeitar sua memória, celebrada no dia 12 de janeiro.

Santo Arcádio consta somente no Martirológio Romano, o seu nome não aparece em nenhum do Oriente. Isto porque, o precioso documento do culto deste santo foi levado para Verona, pelo primeiro bispo desta diocese, chamado Zenon, de origem africana e nascido na cidade do mártir.

Parece que ele trouxe consigo a Ata onde foi narrado o martírio de Arcádio e o difundiu entre os cristãos através dos seus sermões, logo no início de seu apostolado no território italiano.

www.obradoespiritosanto.com

 

Suas opções de privacidade

Neste painel, você pode expressar algumas preferências relacionadas ao processamento de suas informações pessoais.

Você pode revisar e alterar as escolhas feitas a qualquer momento, basta voltar a neste painel através do link fornecido.

Para negar seu consentimento para as atividades específicas de processamento descritas abaixo, mude os comandos para desativar ou use o botão “Rejeitar todos” e confirme que você deseja salvar suas escolhas.

Suas preferências de consentimento para tecnologias de rastreamento

As opções fornecidas nesta seção permitem que você personalize suas preferências de consentimento para qualquer tecnologia de rastreamento utilizada para as finalidades descritas abaixo. Lembre-se de que negar consentimento para uma determinada finalidade pode tornar as funcionalidades relacionadas indisponíveis.

Necessários / Técnicos
Estes rastreadores são usados para atividades que são estritamente necessárias para operar ou prestar o serviço que você solicitou e, assim, não precisam de sua permissão.

Funcionalidade
Estes rastreadores permitem interações e funcionalidades básicas que permitem que você acesse recursos selecionados de nossos serviços e facilite sua comunicação conosco.

Experiência
Estes rastreadores nos ajudam a melhorar a qualidade de sua experiência de usuário e permitem interações com conteúdo externo, redes e plataformas.

Medição
Estes rastreadores nos ajudam a mensurar o tráfego e analisar seu comportamento, a fim de melhorar nosso serviço.