No dia 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava ´publicamente para toda a Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário para toda a Igreja em outubro de 2019 para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud do seu predecessor o Papa Bento XV. (…) Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o mesmo Mês Missionário Extraordinário o tema Batizados e enviados: A Igreja de Cristo em missão no mundo”.
5ª-feira da 14ª Semana Do Tempo Comum – 11 de Julho de 2019 – Cor: Verde
Evangelho – Mt 10,7-15
De graça recebestes, de graça deveis dar!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 10,7-15:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7 Em vosso caminho, anunciai:
‘O Reino dos Céus está próximo’.
8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos,
purificai os leprosos, expulsai os demônios.
De graça recebestes, de graça deveis dar!
9 Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos;
10 nem sacola para o caminho,
nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão,
porque o operário tem direito ao seu sustento.
11 Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes,
informai-vos para saber quem ali seja digno.
Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12 Ao entrardes numa casa, saudai-a.
13 Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz;
se ela não for digna, volte para vós a vossa paz.
l4 Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra,
saí daquela casa ou daquela cidade,
e sacudi a poeira dos vossos pés.
15 Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra
serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade,
no dia do juízo.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Venerável Pio XII (1876-1958)
papa
Encíclica «Fulgens radiatur», de 21/03/1947
São Bento e a evangelização da Europa
Enquanto o mundo envelhecia no vício, enquanto a Itália e a Europa ostentavam o tremendo espetáculo de um campo de batalha para os povos em conflito, e as instituições monásticas […] eram menos fortes que o necessário para conseguirem resistir […], Bento testemunhou, através da sua notável ação e da sua santidade, a eterna juventude da Igreja. Pela palavra e pelo exemplo da disciplina dos costumes, restaurou a vida religiosa e rodeou-a de uma muralha de leis eficazes e santificadoras.
Mais ainda: ele próprio e os seus discípulos fizeram passar os povos bárbaros, de um gênero de vida selvagem, a uma cultura humana e cristã. Convertendo-os à virtude, ao trabalho, às ocupações pacíficas das artes e das letras, uniram-nos entre si pelos laços das relações sociais e da caridade fraterna. […]
No Monte Cassino brilhou uma nova luz que, alimentada pelos ensinamentos e a civilização dos antigos, e principalmente aquecida pela doutrina cristã, iluminou os povos e as nações que erravam sem destino, congregando-os e dirigindo-os para a verdade e para o bom caminho. […] Foi aí que Bento levou a instituição monástica a um gênero de perfeição que se esforçava há muito por alcançar pessoalmente, através da oração, da meditação e da experiência.
Parece ter sido esse, com efeito, o papel especial e essencial que lhe foi confiado pela Divina Providência: não tanto levar o ideal da vida monástica do Oriente para o Ocidente, quanto harmonizá-lo e adaptá-lo com alegria ao temperamento, às necessidades e aos hábitos dos povos de Itália e de toda a Europa. Foi, pois, através dos seus cuidados que, à serena doutrina ascética que florescia nos mosteiros do Oriente, veio juntar-se a prática de uma atividade incessante, que permitia «comunicar aos outros as verdades contempladas», e que, para além de tornar férteis terras incultas, produzia frutos espirituais pelo trabalho do apostolado.
Neste mês de julho, com Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que todos aqueles que administram a justiça operem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra.