Dia 11 de junho de 2018 – Segunda-feira – Dia de São Barnabé, Apóstolo, Memória
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – At 11,21b-26; 13,1-3
Barnabé era um homem bom,
cheio do Espírito Santo e de fé.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 11,21b-26; 13,1-3
Naqueles dias,
11,21bMuitas pessoas acreditaram no Evangelho
e se converteram ao Senhor.
22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja
que estava em Jerusalém.
Então enviaram Barnabé até Antioquia.
23Quando Barnabé chegou
e viu a graça que Deus havia concedido,
ficou muito alegre e exortou a todos
para que permanecessem fiéis ao Senhor,
com firmeza de coração.
24É que ele era um homem bom,
cheio do Espírito Santo e de fé.
E uma grande multidão aderiu ao Senhor.
25Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo.
26Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia.
Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja,
e instruíram uma numerosa multidão.
Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez,
chamados com o nome de cristãos.
13,1Na igreja de Antioquia, havia profetas e doutores.
Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro,
Lúcio de Cirene, Manaém,
que fora criado junto com Herodes, e Saulo.
2Um dia, enquanto celebravam a liturgia,
em honra do Senhor, e jejuavam,
o Espírito Santo disse:
“Separai para mim Barnabé e Saulo,
a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”.
3Então eles jejuaram e rezaram,
impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo,
e deixaram-nos partir.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 97 (98),1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6 (R. 2a)
R. O Senhor fez conhecer seu poder salvador
perante as nações.
1Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo*
alcançaram-lhe a vitória.R.
2O Senhor fez conhecer a salvação,*
e às nações, sua justiça;
3arecordou o seu amor sempre fiel*
3bpela casa de Israel.R.
3cOs confins do universo contemplaram*
3da salvação do nosso Deus.
4Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,*
alegrai-vos e exultai!R.
5Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa*
e da cítara suave!
6Aclamai, com os clarins e as trombetas,*
ao Senhor, o nosso Rei!R.
Evangelho segundo S. Mateus 10,7-13:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, dai de graça».
Não adquirais ouro, prata ou cobre, para guardardes nas vossas bolsas;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; porque o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a,
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna, volte para vós a vossa paz.
Comentário do dia
São Gregório Magno (c. 540-604)
papa, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n.° 30; PL 76, 1220
São Barnabé, apóstolo que proclama que o Reino dos Céus está próximo
«Como posso amar alguém que não conheço?» […] Se não podemos ver a Deus, temos no entanto outros meios para erguer os olhos do nosso espírito até Ele. Se não nos é possível vê-lO em pessoa, podemos, já aqui, vê-lO nos seus servos. Ao observar como eles fazem maravilhas, ficamos certos de que Deus habita neles. […] Nenhum de nós pode olhar diretamente para o sol, fixando-o no momento em que se levanta em todo o seu brilho, porque os nossos olhos, ao fixarem-se nos seus raios, ficam encandeados. Mas olhamos para as montanhas iluminadas pelo sol, e percebemos que ele se levantou.
Do mesmo modo, dado que não podemos ver o Sol de justiça (Ml 3,20), olhemos para as montanhas que a sua claridade ilumina, isto é, os santos apóstolos, que brilham pelas suas virtudes, que resplandecem pelos seus milagres. […] Com efeito, a força de Deus em si mesma é o sol no céu; a força de Deus espalhada pelos homens é o sol na Terra […]. A condição para não tropeçarmos no nosso caminho na Terra é amarmos a Deus e ao nosso próximo com todo o nosso coração (Mt 22,37ss) […]. Foi por isso que o Espírito foi dado aos discípulos por duas vezes: primeiro, pelo Senhor que veio à Terra, depois pelo Senhor já no Céu (Jo 20,22; At 2,2). Foi-nos dado na Terra para amarmos o próximo; no Céu, para amarmos a Deus […].
Compreendemos assim estas palavras de João: «Aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê» (1Jo 4,20). Assim, pois, meus irmãos, acarinhemos o nosso próximo, amemos quem está perto de nós, para sermos capazes de amar Aquele que está acima de nós […] e de fruir, em Deus, de uma alegria perfeita com esse próximo.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As redes sociais
Para que as redes sociais favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença.