Foram canonizados por João Paulo II, durante sua viagem à Coréia, no dia 6 de maio de 1984. Nesta ocasião, os coreanos, e com eles toda a Igreja, celebraram o segundo centenário da implantação do cristianismo na Coréia.
No transcurso desses 200 anos, a Igreja católica na Coréia foi regada pelo sangue de seus mártires, cristãos de todas as idades e classes sociais: crianças, adultos, homens, mulheres, sacerdotes, leigos, ricos e pobres. Assim falou João Paulo II, na ocasião: Observai: mediante esta liturgia de canonização, os bem-aventurados mártires coreanos são inscritos no catálogo dos santos da Igreja católica.
Estes são verdadeiros filhos e filhas da vossa Nação, juntamente com numerosos missionários vindos de outras terras. São os vossos antepassados, pela descendência, língua e cultura. Ao mesmo tempo, são os vossos pais e as vossas mães na fé que eles testemunharam derramando o próprio sangue.
Oração
Prece do compromisso com a justiça: Deus, nosso Pai, hoje queremos invocar o vosso Nome Santo. A terra inteira está cheia das vossas maravilhas. Em Jesus Cristo todo homem pode proclamar o vosso louvor. Senhor, nós somos a vossa vinha e vós, o Agricultor (Is 5,1-2).
Fazei, pois, que estejamos sempre unidos a Jesus, para que possamos produzir dignos frutos de justiça e de santidade. O meu amado tinha uma vinha em uma encosta fértil… No meio dela construiu uma torre e cavou um lagar. Com isto, esperava que ela produzisse uvas boas, mas só produziu uvas azedas… Pois bem, a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel… Deles esperava o direito, mas o que produziram foi a transgressão; esperava a justiça, mas o que apareceu foram gritos no desespero (Is 5,1-2.7).