Uma das mais conhecidas mártires dos primeiros séculos do Cristianismo. De origem nobre, sofreu sem esmorecer um cruel martírio, para preservar a virtude da pureza e a integridade de sua fé. Teve os ossos desconjuntados e os seios dilacerados e arrancados com garfos de ferro; arrastaram-na sobre cacos de vidro e carvões em brasa. Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto rezava.
Santa Águeda, era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia à uma família da nobreza.
Muito bela, ainda na infância prometeu se manter casta para servir a Deus, na pobreza e humildade. Não quebrar essa promessa lhe custou a vida, porque o governador da Sicília se interessou pela casta jovem e a pediu em casamento.
Águeda, recusou o convite, expondo seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou ao tribunal que a entregou a uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como isso não aconteceu, ela foi entregue aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã.
As torturas narradas pelas quais passou a virgem são de arrepiar e estarrecer. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada sobre chapas de cobre em brasa e posteriormente mandada de volta à prisão.
Neste retorno, ela teve a graça de “ver” o Apóstolo São Pedro, o que a revitalizou na fé. Seus carrascos que esperavam vê-la fraquejar em suas convicções se surpreenderam com sua firmeza na fé, por isso a submeteram à outras cruéis torturas, desta vez com o desarticulação dos ossos e o dilaceramento dos seios. Foi arrastada por sobre cacos de vidros e carvões em brasa.
Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto rezava pedindo à Deus para parar a erupção do vulcão Etna, que iniciara bem na hora do seu martírio.
Assim que ela expirou o vulcão se aquietou e as lavas cessaram. Até hoje o povo costuma pedir a sua intercessão para protegê-lo contra a lava do vulcão Etna, sempre que este começa a ameaçá-los.
Santa Águeda é invocada contra os perigos do incêndio.
O martírio de Águeda aconteceu durante o império de Décio, no seu terceiro consulado, no ano de 251.
Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos.
Apenas Roma chegou a ter doze igrejas dedicadas à ela.
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