«Sai imediatamente às praças e às ruas da cidade e traz os pobres» – Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade

“Em ti está a fonte da vida” (Sl 35[36],10)
– Palavra de vida para este mês de novembro, sugerida pelo Movimento dos Focolares http://migre.me/mEg7x

Dia 04 de novembro de 2014 – Terça-feira da 31ª semana do Tempo Comum

Na Diocese de Blumenau, 15º aniversário de criação da Diocese– Ano da Missão Diocesana

Evangelho segundo S. Lucas 14,15-24:

Naquele tempo, disse a Jesus um dos que estavam com Ele à mesa: «Feliz o que comer no banquete do Reino de Deus!»
Ele respondeu-lhe: «Certo homem ia dar um grande banquete e fez muitos convites.
À hora do banquete, mandou o seu servo dizer aos convidados: 'Vinde, já está tudo pronto.'
Mas todos, unanimemente, começaram a esquivar-se. O primeiro disse: 'Comprei um terreno e preciso de ir vê-lo; peço-te que me dispenses.'
Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e tenho de ir experimentá-las; peço-te que me dispenses.'
E outro disse: 'Casei-me e, por isso, não posso ir.'
O servo regressou e comunicou isto ao seu senhor. Então, o dono da casa, irritado, disse ao servo: 'Sai imediatamente às praças e às ruas da cidade e traz para aqui os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos.'
O servo voltou e disse-lhe: Senhor, está feito o que determinaste, e ainda há lugar.'
E o senhor disse ao servo: 'Sai pelos caminhos e encruzilhadas e obriga-os a entrar, para que a minha casa fique cheia.'
Pois digo-vos que nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.»

Comentário do dia
 Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Não há maior amor»

«Sai imediatamente às praças e às ruas da cidade e traz os pobres»

O pobre não tem somente fome de pão; também tem uma terrível fome de dignidade humana. Nós temos necessidade de amor e de existir para alguém. E é aí que cometemos um erro sempre que empurramos as pessoas para baixo. Não só recusamos aos pobres um pedaço de pão, como além disso, ao considerá-los como nada, abandonando-os na rua, lhes recusamos essa dignidade que é sua, de pleno direito, enquanto filhos de Deus. Hoje em dia, o mundo não tem fome só de pão, mas também de amor; tem fome de ser desejado, de ser amado. As pessoas têm fome de sentir a presença de Cristo. Em muitos países, há de tudo em abundância, exceto essa presença, essa benevolência.

 Há pobres em todos os países. Há continentes em que a pobreza é mais espiritual que material: é uma pobreza feita de solidão, de desalento, de ausência de sentido. Mas também nas ruas da Europa e da América vi pessoas na maior miséria, a dormir em caixas de papelão, vestidas de trapos. Tanto Paris como Roma e Londres conhecem essa forma de pobreza. É tão simples falar sobre os pobres que estão longe ou preocuparmo-nos com eles. É mais difícil, e quiçá um desafio maior, prestar atenção e preocuparmo-nos com o pobre que vive a dois passos da nossa casa.

 O arroz, o pão que dou ao esfomeado que encontro na rua acalmar-lhe-ão a fome. Mas é muito difícil saciar a fome daquele que vive na exclusão, na falta de amor e cheio de medo. Vós, que viveis no Ocidente, muito mais que a pobreza material, conheceis a pobreza espiritual e é por isso que os vossos pobres estão entre os mais pobres. Entre os ricos, há muitas vezes pessoas espiritualmente muito pobres. A meu ver, é fácil alimentar quem tem fome ou dar dormida a um sem-abrigo. Mas consolar, apagar a amargura, a cólera e o isolamento que resultam da indigência espiritual, isso exige muito mais tempo.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de novembro, rezemos nas seguintes intenções:

Universal – Pessoas em solidão
Para que as pessoas que sofrem a solidão sintam a proximidade de Deus e o apoio dos irmãos.

Pela Evangelização – Formadores do clero e dos religiosos
Para que os seminaristas, os religiosos e as religiosas jovens tenham formadores sábios e bem preparados.
  
 

 

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